Em uma linda noite estrela duas vidas vão se encontrar, mas
elas não sabem.
Uma, é puro agito, corres e gritos com muita badalação. A
outra um pouco mais de parcimônia mesclada em tons sóbrios, voz suave com tom
baixo, todavia, essa capa cai deixa de existir quando a festa começa.
O primeiro dança enlouquecidamente tendo em seu entorno os seus
amigos, enquanto o outro está em um canto a olhar e balançar a cabeça. Alguns
minutos passam e o primeiro precisa ir ao banheiro, pois a sua festa já havia
começado horas antes. No caminho até o banheiro enxerga um engomadinho em um
canto balançando a cabeça. Continua caminhando até o banheiro, faz o que tem que fazer e na volta passa
pelo engomadinho e diz:
- Menino sai do canto, sai da sombra e vem dançar com a
gente!!
Ele o puxa, mas a cabeça com todos os fios em ordem balança negativamente. Por aquele ser
muito agitado, não soube esperar, tampouco conquistar esse com um convite mais a
sua cara. Mais dançante.
O sóbrio ficou no canto tendo a Amarula como sua companheira.
Lá pelas tantas quando o estado combinado, sóbrio e educado deu espaço para
tudo aquilo que estava em ebulição o bicho pegou.
Já de cara soltou os botões da camisa a fim de mostrar seu
físico. O olhar mudou. A Amarula era ele. Pegou os inseparáveis dados e jogou
para cima. O resultado foi o que ele tanto desejava. O número 12 estava lá
sorrindo para ele e dizendo: Vai com tudo garoto, libera toda essa energia! É o
12!
E foi assim que ele fez.
Dançou loucamente. Pulou como se o mundo fosse acabar. Pulou
como se estivesse sobre o coração de Deus, da mais forte pulsação. E entre
esses pulos, gritos, giradas de corpo encontrou com o menino agitado de antes.
Eles se olharam, sorriram e disseram, Rapha com os olhos de Amarula e Paulo com os Vokda: Vamos
celebrar a vida!
A festa era mais ou menos assim:
http://www.youtube.com/watch?v=e-fA-gBCkj0
http://www.youtube.com/watch?v=e-fA-gBCkj0
Nenhum comentário:
Postar um comentário