sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pausa.

Diante dos eventos ocorridos nos últimos meses vou dar um tempo nos expurgos. Assim que der eu volto para cá. No entanto, não vou parar de escrever, se o fizer, eu estaria me matando aos poucos. Agora vou pendurar minhas ideias no var.al.

Abraços!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

In: http://escolaauroramellolubnon.blogspot.com.br/2010/08/coisa-de-crianca-entendendo-melhor-o.html
Mas pra onde mesmo? Mas por que mesmo? Sei lá, só sei que estou aqui. Sei lá, só sei que foi assim.

Sentimento de impotência – toma Viagra pai, dirá o gaiato.

Sentimento de vazio – vai comer boy.

Revolta? Raiva? Talvez dor? – não, acho que não.

Talvez o algo estranho do “perna cansada”? – estanho sim, mas cansado não, gosto de andar.

Talvez a “adrenalina” do pedalante? – meu coração já nem sabe mais o que é pulsar forte.

Já sei, aquele sentimento gigante de pequenez do “gigante na parada” – também não brother, sempre fui pequeno.

Agora botei pra fuder, é o anacronismo sentido por ter “acordado em 69”? – eu nem dormi, então não foi isso.

Como eu não pensei nisso antes, “uma saída”! – porra, é claro que não; não busco sair.

Sabe o que é? É exatamente o que não se percebe. É o mínimo. Não o salário, afinal de contas, no capitalismo tudo é dinheiro né? E muito clichê também. É o mínimo de noção, talvez de gratidão, de empolgação e mais alguma merda que termine com ão pra ficar bonito e poder dizer que tem rima na minha poesia. Poesia? Eu não escrevo isso. Eu escrevo texto. Poesia pra mim é como se vive. E se vivêssemos assim, não estaríamos assim. É assim mesmo, E-S-T-A-R-Í-A-M-O-S; você e eu.

Pra viver surfando em poesia – você já surfou? Já se sentiu parte de algo da natureza? – é necessário parar de olhar com os olhos e passar a enxergar com o coração. Talvez o que fizeram aqueles me (ins)piraram, os das aspas.

Você enxerga o seu entorno e fica se perguntando: aonde isso vai parar? Essa galera quer o que? Olha-se no espelho e diz: eai? Qual é neguinho? Você está andando esse tempo todo pra quê? Pelo bem comum porra?, esqueceu foi? Ah é! O bem comum.

Mas se é comum, por que está tão vazio? Você está andando muito com Pitoco, está regredindo, está perguntando o óbvio. Ahhhh, é o óbvio né? É tão óbvio que eu não to vendo. Ta fumando maconha é?

Brother...

Senta aí!

Sabe qual é a parada? A parada é o seguinte...

(cri, cri, cri, cri)...

Não entendi. Não? É que você continua a olhar com os olhos e não a enxergar com o coração. Quando você chegar lá vai perceber que tudo isso aí que está fora é exatamente a ausência do que deveria haver dentro. Estamos olhando o outro como se ele fosse igual a nós.

Mas ele não é não é? Se você conversasse mais com Pitoco, saberia que não. Saberia também que todos nós temos bons motivos NOSSOS que nos fazem andar e que raramente no NOSSO há espaço para o outro.

Para ouvir, ver e sentir o outro. Está faltando poesia na vida, mas não a escrita e sim a que é vivida!

E como faz isso? Como vive assim?

Tenta - é uma possibilidade, é um norte e não o norte - colocar um pouco mais do outro dentro de você e parar, pelo menos tenta, de colocar você o tempo todo dentro do outro!
Aprende a parar de ter a NECESSIDADE de ensinar. Aprendendo a observar o outro, vamos entender que ele não somos nós, no entanto, temos conquistas comuns, sonhos comuns e dores comuns e JUNTOS podemos chegar lá.
Mas lá onde?
Se eu soubesse também não estaria vazio igual a você, estaria juntos com os monges do Tibet. O que eu sei é que enquanto houver esse vazio comum, isso será tudo o que vamos compartilhar. Fora as fotos e leseiras das redes sociais que escondem o vazio debaixo do tapete.
A merda é que eu sou muito alérgico a poeira e não compreendo muito bem os livros de poesia!

*Também em http://var.al/nelson-pires/mais/


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sí!

Acabo de descubrir que no puedo hacer que el cuerpo sea más
nada tatuaje
¿y qué hacer con su boca roja marcada en el pecho
este protector de pecho sigue siendo la marca que muerden
que perdió nada
nhac
fue exactamente lo que hizo que su mordida voraz
no quería empezar sólo de puntuación
por rencoroso pura malicia
maldad cada vez que veo su retiro blusa
mal que me siento cada vez que veo la luna
como en la actualidad...
In: http://var.al/nelson-pires/si/

Meus botões.



Cá com os meus botões fico a pensar como seria eu eu estivesse lá com meus botões. Uma angustia me toma e eu vou para lá com meus botões. Ao chegar lá percebo que lá não há cá, assim como quando estava cá sentia a ausência de lá. 
PAREI!
Fui pensar um pouco e nesse pouco que pensei por muito tempo pouco cheguei a grande conclusão. A mesma que já chegou D2 e O Pensador a tempos atrás. 
O mundo está pirando, é verdade, mas e daí? Por que dar ênfase a isso? Por que dar mais ênfase a este vazio comum muitas vezes criados por nós? Não é melhor mudar o olhar? Olhar para tudo aquilo que representa o gesto de dar uma flor a um desconhecido quando ele joga lixo no chão. Por que não fazer isso? Confesso que dar a outra face não é mais interessante, pelo menos para a nossa geração. Gandhi, Luther King, Dalai Lama? Porra nenhuma, meu nome agora é Zé Pequeno, porra! Mas passar a juventude a observar o quanto é ruim e inquietante a nossa incompletude também não está dando certo. Não é? Se não é, pelo menos pensar a respeito ajuda né? Mudar um pouquinho pra variar. Receber um tapa e dar uma flor? Por que não? 
ALEGRIA, ALEGRIA!! É quase impossível todo dia o dia todo, porém uma vez no dia é possível e por que não, justamente nesse minuto lúdico, não propaga-lo? Um mensagem a um amigo, um desenho "infantil", palavras ao vento oriundas do raciocínio lógico de uma criança de cinco anos, afinal de contas o que somos nós se não crianças que cresceram sem saciar vontades infantis? Reclamamos dos veículos midiáticos que só exibem violência humanas e naturais, no interior, na capitá, na Turquia, na Síria, nos E.U.A. e no raio que o parte, todavia, quando é a nossa hora de propagar outra coisa, o que fazemos? Sendo assim, vou continuar a nadar contra a corrente, mas não contra a corrente externa a mim, mas mim a corrente interna. Aquela que fica perplexa com a violência e com a loucura vazia que a vida está se tornando, mesmo quando estamos dormindo. Ao invés disso, vou continuar a ler histórias infantis, conversar com os Pitocos para ver a vida por outras lentes, por outros caminhos. Aqueles que estão faltando dentro de ti. Mudar principalmente o que está dentro de mim e vai para fora! É só mais um outro caminho nesses milhões que existem nesse infinito particular coletivo que é a internet! 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Bu!

Voltei! Mas não voltei para Recife, tampouco foi a saudade que me trouxe pelo braço. O que me trouxe é o de sempre. Isso mesmo, o de sempre. O que está comigo de manhã quando penso nela, ou em um show quando vejo uma gatinha e volto a pensar nela. Sabe o que é mais curioso meu brother e minha sister? O que está comigo, até mesmo quando durmo também está contigo.
Uma vontade louca de mudar isso tudo que está aí em volta.
Então lhe pergunto: Por que não mudar tudo isso que está aqui dentro? Por que não amenizar um pouco essa louca vontade?
Bora agitar isso aí? Ou seria melhor agitar isso aqui? Bora pendurar mais coisas por aqui? Ah já sei, pow maguinho, os meus dias estão corridos. Tem minha mulher, meu homem, meu filho, a faculdade, a pós, o trampo, o engarrafamento e pra piorar tudo a merda da saudade dela.
Pow véi – em bom recifês – ou seria melhor no meu reto carioquês? Prefiro a segunda opção e é com ela que eu vou… PORRA NIHUMA BROTHER! Bora colocar essas paradas aqui no varal. Dá pra fazer. Ao invés de perder tempo lendo merda na internet, ou perder tempo em conversas banais, rabisca alguma coisa e pendura aqui. Ilustra e pendura também. Canta aí e pendura também. Afinal, quem canta, seus males espanta né? Está sem inspiração? Essa não cola, não rola. Vai pra rua azarar alguém, toma umas brejas, fuma um negocinho, vai fazer amor ou trepar loucamente… sei lá como você arruma inspiração, mas eu só sei que ela está aí. É só inspirar e colocá-la pra dentro brother.
Eai? Vai tratar de pendurar ou vai ficar de mimi e arrumar mais uma desculpa de merda para não mudar dentro? Vai querer ficar mudando os que estão fora é?
Mais tarde eu volto!
Voltei! Ouvi você dizer que não tem habilidade. PARA COM ISSO MANÉ!! Rabisca aí e coloca aqui! Porque tudo nessa vida é questão de ótica. Eu aprendi que roubar era feio, que mentir não vale a pena, mas todo dia tem um santo fdp que me ensina que depende muito de como você encara as coisas, o que não dá é ficar parado(a) vendo a vida passar. Isso só é bonitinho na música e só é bonitinho porque o cara ficou vendo a vida passar cantando coisas de amor, aí sim vale a pena. O cara estava era se inspirando para rabiscar. Sendo assim…
RABISCA A PORRA DO PAPEL E PENDURA!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Um pedido.

Graças a Deus está chegando a hora do São João, pois vai ser o momento que ele vai encontrar novamente a fagulha propulsora de sua poesia.
O triste vai voltar a ser alegre.
O feio, belo!
Vai novamente valsar por aí tendo ela como companheira em todas as noites!

Estranhando a vida!

Ainda não sei como explicar.
Hão momentos que quero,
Outros não!
Tantas dúvidas.
Me deixar levar?
Me guiar?
Por que não uma mescla?
Tantas dúvidas...
Tantas dúvidas...

Às vezes nós nos dessintonizamos da vida.
Simples assim,
Sem respostas,
Até porque, não há perguntas.
É só um breve longo momento em que
Viver não é tão sublime.

Sobre murros, o muro.

E lá vai ele mais uma vez e sempre caminhar sobre o muro.
Dessa vez ele não fui eu, tão pouco sou eu, nem ao menos serei eu.
É ele outro indivíduo.
Sobre o muro ele conheça a enxergar dois caminhos: lá e cá.
Ao piscar os olhos nota que possui uma pesada mochila nas costas.

Nela há um pouco de sua vida.

Está de partida!

- Aonde vou? - se questiona todo tempo. - Lá ou cá?

Quando enfim toma coragem, pula para lá, mas logo o coração bate mais forte com saudade de cá.
Escala o murro e pula para lá e o coração volta a pulsar mais forte, só que dessa vez com saudade de lá. 

- E agora? Destino, vida, forças do além, dá pra dar uma forcinha? 

A ajuda não chega e nem vai chegar, pois ele entende que caminhas na companhia de murros que lhe dão a direção, todavia, está sobre a Muralha da China.

- O que isso quer dizer?

- Quer dizer que você ainda vai caminhar muito. Vai ver muitos lados dentro de lá e dentro de cá e quando voltar para, a agora muralha e não mais muro, terá uma longa jornada para frente e para trás.

- Quem disse isso?

- Meu jovem, você está na China, ainda não percebeu? Aqui tudo está em torno da paciência e das longas caminhas (ou jornada de bicicleta) para se chegar no principal: observar o entorno para chegar ao interior! 

domingo, 26 de maio de 2013

O louco.

Mais uma semana se foi. Ou seria menos uma semana?

Tudo é uma questão de ótica, de posição, de interpretação.

O que não é subjetivo é a dor que balança entre o ser que apenas tentar não tê-la em seus sonhos.

É tudo aquilo que nesse momento queria ter, porém, não consegue.

É aquela força, fé, alegria e esperança que o fizeram ser visto como um menino feliz, que não existe mais.

Dentro não há.

Fora não vem.

E assim ele segue, o louco com fastio de se encontrar no próximo espelho.

sábado, 18 de maio de 2013

Sensorial, consciente e recorrente!


Vasculha o guarda-roupa para arruma-lo e sem estar escondido encontra uma lembrança dela que diz "nossas músicas para alegrar nossos dias =)". Essa frase com a carinha é o reflexo dela. É inevitável o cair das lágrimas. Mesmo tendo o olhar embasado, consegue enxergar ao lado um livrinho; um livrinho que tem vinte anos. Nele há o seu primeiro expurgo, o expurgo para o pai e hoje ele sabe o motivo de ser justamente para o pai. Aquelas poucas lágrimas se transformam em um dilúvio de emoções. As pernas não aguentam o peso do coração inchado de sentimentos bons e dobram. No chão consegue ver uma pasta cheia de desenhos seus feitos para a mãe, o irmão e para a irmã. Nunca os mostrou. Do chão olha para o céu a procura de Deus e enxerga o desenho que Pitoco fez para ele.

- Toma tio, pra você!

- Um leão Pitoco?

- É! – disse ela dando um beijo nele e indo brincar sorridente.

Já não enxergava mais nada. Tudo era água em Recife. Troca de roupa rápido, pega o camelinho, o walkman e sai. Vai pedalar por aí. Aliviar a pressão que vem do coração. A pressão que tenta lhe mostrar um novo caminho. Um novo caminho presente de tudo de bom do passado. Com o vento na cara e a chuva no lombo se fecha assim como faz o caramujo.

Enfim está em casa! Pedalando e ouvindo as músicas que lhe trazem fé! A fé e a esperança não mais no bom amanhã, mas sim no excelente presente. Está só. Só ele, o camelinho, o walkman, mas com o peito cheio de um passado bom que lhe impulsiona pra frente!

"Volte a brilhar!"

Sobre as pontes e overdrives vê o mangue e os caranguejos andando de lado. Não senti o que para uns é fedor, não enxerga o que para uns é feio. Vê naquela lama a vida se tornar vida; a vida mais uma vez começando.

Uma inspirada forte e longa olhando para o céu. Fecha os olhos e sente as gotas do céu vindo lavar. Vindo levar tudo o que o angustia! Por alguns minutos pedala de olhos fechados. Simplesmente pedala, ouve os anjos e sente o frio se transformar em calor.

Retira o walkman do ouvido e consegue ouvir, mesmo naquela forte chuva, os passarinhos a cantar. Olha para o céu e os vê vivendo, mesmo sob chuva. Estar molhado nunca foi problema, "né mãe?".

Toda aquela inquietude do presente, todas aquelas dúvidas do presente, a incerteza se foi e agora e se vê novamente de mãos dadas com a mãe a caminho da escola, como há vinte anos quando escreveu seu primeiro rabisco.  Lembrou-se de toda a dificuldade e de como saia dela.

- Sempre sorrir enquanto caminha! – essa é a nossa missão, esse é "o gesto forte que só ele pode ver!".

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A última dança!

Paula Amazonas e Alexander Sokolov.


A vida dela sempre foi dançar. 
Em muitos lugares o fez.
Em nenhum momento deixou a esperança morrer.
E a cada novo dia, dançava outra vez.
Com os sem estrutura lá estava ela, dançando outra vez.
- A vida dela se resume a isso? - perguntam uns.
- Sim! - respondo eu. - Ela dança!
Contrabalanceia-se na corda bamba da vida, assim como faz o acrobata quando dança de um lado para o outro sobre a fina corda elástica.
É a elasticidade que exige a vida!
São os movimentos suaves que exige a vida!
A dança segura ocorre depois de com muitos parceiros girar.
E hoje acontece a última dança.
Ela tem que ir.
Ele a segura como nunca havia feito antes.
Não há força, tampouco lágrimas.
Há a certeza de que aquelas longas horas aprendendo a se encaixar nela valeram a pena! 
E quando ela, a quilômetros de distancia percebe isso, fecha os olhos para vê-lo novamente sorrindo enquanto dançava com ela!
Esse sorriso é só dela!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Saindo do eixo!

http://www.riobailefunk.net/a-plasticidade-do-funk-e-a-plasticidade-de-mr-catra/#.UY2MT6IWLIc
- Capitão, interceptamos uma troca de mensagens de dois elementos. 
- Positivo! Me mantenha informado.

Alguns minutos depois...

- Capitão, os dois elementos estão combinando um rolo para mais tarde. Posso chamar os caveiras?
- O que eles vão fazer?
- Vão para uma “festa” aloprar a comunidade. E o Bonde do Levante vai com eles.

O Capitão pensou por alguns segundos e deu o veredito.

- Deixa os meninos livres na festa.
- Mas Capitão, isso vai dá merda!
- Eu sei!
- E mesmo assim não vamos fazer nada?
- Positivo!
- Ok. – disse o recruta com raiva, pois foi escalado para o plantão em plena sexta à noite. Justo na noite do funk.

- Esse recruta ainda tem muito o que aprender! Um desses dois elementos está retirando o outro da tristeza e justamente por isso hoje vou fazer vista grossa! – exclamou o Capitão Jesus.

domingo, 5 de maio de 2013

Método Científico.

Joãozinho resolveu usar a sua dor para algo novo: se tornar cientista.

Escolheu um grupo de pessoas e foi conversar de maneira que elas não tivessem a certeza de haver a mesma troca de ideias com outras pessoas. Passou a falar todos os pontos negativos de uma dada pessoa e, de maneira unânime, ouviu a seguinte frase: Ah meu velho, meu amigo, meu irmão, sendo assim você tem que se afastar, deixar rolar, pois essa pessoa não é boa para você.

Joãozinho pode concluir que diante dos aspectos ruins as pessoas são incentivadas a se afastar do "problema" e querem que todos façam o mesmo.

Repetiu a experiência, com as mesmas pessoas dias depois. Nesse momento só abordou os aspectos bons do mesmo indivíduo utilizado na pesquisa anterior e para a sua surpresa ouviu os seguintes comentários: Sendo assim, é melhor você pensar direitinho no que você quer.
Ele insistiu em obter a opinião do outro que por sua vez não quis fornece-la.

Joãozinho concluiu que quando abordado os aspectos negativos antes dos "positivos" as pessoas não querem colocar a sua opinião. Se está tudo ruim, muda - simples assim -, ou seja, colocamos a nossa verdade sobre a verdade daquele que nos solicita uma ajuda. Mas se abordamos o ruim antes do bom, o outro não quer se posicionar. Prefere deixar a batata quente na mão do outro, afinal de contas, "só você sabe o que está sentindo", nos dizem. Agora sim essa frase faz sentindo.

Agora fico pensando eu: Por que temos tanta dificuldade de nos aproximar do diferente? Por que temos tanta dificuldade de permanecer com o diferente? Por que todo esse medo de conviver com o outro que é tão diferente de nós? Por que não unir o diferente, ciente das inúmeras dificuldades, para evoluirmos um pouco a cada dia?

Por que simplesmente não unimos aqueles que se amam?

Esses questionamentos devem ser só mais uma viagem de um cientista que pouco pensa e muito sente. Que usa mais a razão do coração do que os sentimentos da cabeça!


sábado, 27 de abril de 2013

Por que não?


Sábado a noite é dia de fuleragem, dizem vários sábios. É dia de "toma, toma, toma mulher". É dia de "toma, toma, toma homem".

A sua marca registrada vai pra pista: cara de moleque travesso que transpira malícia vestindo camisa de time, bermuda e tênis.

A mulherada logo chega junto e se surpreende.

A aparência é sim de um moleque, o jeito é de menino que de tudo tem vergonha, mas o papo é de adulto, nada de fuleragem. Só há a malícia de um ancião que muito já viveu. O corpo é franzino, na cara não há pelos e no som do carro não toca maus tratos. Lá, só há amor e o toque da infância. Músicas "alegria, alegria!". Aquelas músicas que quando tocam...

Quando se mexe é moleque. Quando se veste é moleque. Quando começa a falar, o mundo para. Quando fala de uma parte da vida, a dor, dá vontade de chorar, mas quando abre a boca para cuspir esperança... A vida ganha sentindo novamente. A vida ganha vida, porém não em um amanhã melhor, mas sim em um agora melhor. Afinal de contas, por que deixar para amanha o que podemos fazer hoje?

Ainda é noite de sábado, ainda é noitada, no entanto aquela vontade de chegar e ganhar geral não é mais certeza.

Agora há algumas dúvidas. Chegar e ganhar geral ou conhecer pessoas? Pensar ou simplesmente fazer? Maus ou bons tratos? Comprar ou fazer? Sozinho ou em grupo? Comprar um novo ou conservar? Comprar um novo ou consertar?

Por que não consertar um erro?

Por que não amar ao invés de ser descartável?

Por que ser vazio se posso ser um ser?

Por que falar com a boca se podemos falar com o coração? 

O que mais te preenche: sexo ou amor?

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Asas!

Enfim ela pode dizer: Estou livre!

Durante o dia enche o peito, agradece aos céus e vai pela primeira vez na vida viver livre!

À noite, agarra o seu fiel confidente, o travesseiro e chora.

É ele quem enxuga as suas lágrimas e escuta o seu único pedido:

- Pai, me coloca de volta nos braços do meu carcereiro!

sexta-feira, 29 de março de 2013

O Palhaço.

Hoje como a muito tempo eu adulto ri como criança.
Hoje como a muito tempo eu chorei rindo como criança.
Fiquei ali, parado, boquiaberto com tudo aquilo que ele fazia.
De início um "eu não vou, já sou grande!"
Mas depois...
Estava lá, entre os pequenos.
Na primeira fila rindo de me acabar como os pequenos.
Flor que jorra água, vários lenços juntos, mágica barata e muitas palhaçadas.

Não resisti.

Chorei. Lágrimas e mais lágrimas.
Dessa vez não era saudade.
Dessa vez não estava me sentindo sozinho.
Era só eu, Deus e eu de novo.
Meu estado grave.
Por alguns minutos não tinha nada nem ninguém ao meu redor.


- Tio, o que houve? O senhor não está gostando?
- Não!
- Por quê?
- Porque cresci. Podia dizer que a culpa é de todos, mas não assumo meu erro. Cresci e deixei de lado a criança.
- Mas tio, minha mãe sempre diz que nunca é tarde para recomeçar. Vamos voltar para a sala e rir com o palhaço?

quinta-feira, 21 de março de 2013

Na casa de Dudu!


Naqueles dez únicos e sagrados minutos da manhã de trabalho que temos direito a um descanso fui à varanda ver o dia. Havia um lindo céu azul! Olhei mais para baixo e enxerguei o baobá e a praça que tive muitos momentos felizes com ela. Nessa hora pensei:
- Puta que pariu, quem foi o filho da puta que inventou a saudade?
Não foi preciso terminar de pronunciar toda a frase para ser puxado para o céu pela orelha.
- Ei meu irmão, você é meu anjo da guarda. Não pode me agredir brother
- Agora sou teu brother né? Se é nesse status que me encontro, posso fazer sim o que fiz. Antes de você falar essa merda você pensou no que ia dizer?
- Eita! Você fala palavrão? 
- Não me enrola. Responda o que te perguntei.
- É que essa saudade está me matando. Vocês não podiam esperar mais um pouco para me ensinar esse tal de livre arbítrio? 
- Quer dizer então que quem inventou a saudade é um fdp? - falou atrás de mim uma jovem forte e suave ao mesmo tempo.
- É Ele? - perguntei ao meu anjo da guarda com os olhos esbugalhados.
- Pô Deus, assim não dá! Essa saudade está me consumindo!
- É justamente isso que gosto em você: assume o que sente. Dá uma enrolada, é verdade, mas sempre está assumindo. Você já disse isso pra ela?
- Como? Você foi me ensinar essa tal de livre arbítrio...
- E onde está aquela perseverança e força toda que coloquei em você?
- Atrás do medo de fazer besteira!
- Gostei de ouvir isso. É a prudência que você sempre teve de sobra.

Zup!

Voltei para aqueles dez minutos de descanso na varanda de Dudu. Agora eram somente oito. 
Oito minutos de uma boa prosa com uma menina que conheço de muitos carnavais.

Voltei para a minha tarefa e fiquei há filosofar o dia todo em cima daqueles oito minutos. 

Plim!

No dia seguinte fui transportado. Enquanto voava pelos mares desse mundão de meu Deus ouvi um jovem dizer: Essa menina já chega com cara de cansada!
Eu me vi respondendo: Ela é descansada e não cansada. Ela é a mesma de outros carnavais e a mesma da conversa dos oitos minutos. Navegando sobre os Sete Mares com o Pérola Negra descobri porque ela é descansada.
Ela dorme sobre o Pacífico. 
Um pouco mais à frente uma surpresa divina: estava caminhando sobre as águas. Quando cheguei à terra firme passei a navegar até chegar à cidade dela: Luanda, a cidade dos sonhos. Lá ela pode colocar o seu projeto pra frente: revelar a alma das mulheres negras!

Zup!

Fui transportado para o Rio de Janeiro. Vi-me subindo as ladeiras do Rio Comprido feliz no auge dos meus quinze anos. 

Zap!

Agora estava subindo as ladeiras de Santa Tereza no bondinho. 
- Aqui irmão. Vou subir o resto na raça! - falei para o irmão que dava ritmo ao bonde! 
A luz amarela da um ar de retrô, todavia, como estamos dois séculos à frente, o retrô dava espaço ao medo da violência. Não sabia onde ia encontra-lo, só sabia que estava lá, pronto para sair para revelar algumas almas. 
- Irmão, traz uma gelada pra mim na moral! - disse ao garçom quando sentei na calçada em frente a um boteco de esquina!
- Mas o senhor vai beber aí mesmo? No chão?
- Vou sim irmão! ? Obrigado!
Fiquei por lá filosofando sobre aqueles oito minutos, sentindo a brisa gostosa do Pacífico em minha face e sentindo também a saudade tomar conta de mim. Poderia dizer até que era "mais uma vez", no entanto, alguma vez ela foi embora?
No auge da saudade ele chegou e parou na minha frente. 
Lá estava ele: O fantasma que revela almas!
- Você me achou! - disse ele com um sorriso largo no rosto.
- Mas é claro. Vim prosear contigo.
- Eu já sei até sobre o que é. Diga a ela para seguir o caminho dela. Para ela se tornar fantasma também! 
Eu sorri e olhei para o céu! Lá estava ela a me guiar. No auge de toda a sua beleza, redonda e branca. Fechei os olhos e agradeci a lua por estar lá e por trazer até mim a saudade gostosa de tempos...
Quando desci o olhar o fantasma não estava mais a minha frente. Olhei para a esquerda e o vi dobrando a esquina.
Coloquei o resto da gelada no copo e fui andando atrás dele. 
Andei por muitas ladeiras. Pude ver muitos casais a enamorar sob a luz dela. 
Mais saudade! E quando ela já me tomava por inteiro uma grata surpresa. 
Lá estava ele, mais uma vez imóvel como uma estátua a olhar pelo buraquinho. Estava captando mais uma alma. 
Boquiaberto fiquei ao ver que o fantasma que era transparente começou a se transformar. Era gente como eu! Captando as almas alheias o fantasma se torna ser humano! De carne e osso! 
Captou a alma e voltou a ser fantasma. Foi em busca da próxima alma! 
Pra a minha surpresa quando acordei disso tudo, o fantasma havia me deixado um presente: a fotografia feita na noite passada. Nela havia o rosto da mulher amada a pensar no amor!

domingo, 10 de março de 2013

Algo novo.

HOJE O PAPO É RETO!!

- Puta que pariu meu filho! Você não vai aprender? Ser jovem tem um quê de imaturidade, eu sei, fui eu quem te fiz, no entanto você vai insistir toda noite em ser burro? - quem disse isso foi Deus, minutos antes de desistir.

Horas antes...

(...)

"Todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite!"

Foto de André Souza.
Essa é a música que toca dentro das mentes férteis da maioria dos jovens por volta das dezoito horas de um sábado. 
"Bem no fundo todo mundo quer zoar".
Zoar nunca foi sinônimo de ser burro, de cometer as mesmas merdas todo final de semana e menos ainda de não querer aceitar o erro.

Um certo jovem não tinha em mente essa música em pleno sábado a noite. Queria descansar. A vida estava difícil e dolorosa, porém o destino se encarregou de ir visita-lo através de um velho amigo com o qual não proseava há muito tempo. Veio o convite para um café, jogar conversa fora e conhecer um amigo dele. Quando todos os três se encontraram, perceberam que todos já haviam se esbarrado pelas vielas do Recife.  Uma livraria, café espresso sem canela e dois chocolates quentes médios. Alguns minutos de conversa tendo como pano de fundo um ambiente diferenciado com pessoas do mesmo naipe. Mas isso não impediu a primeira reflexão.
Uma mulher muito bonita nos viu chegar. Nos olhou, coisa normal, afinal de contas passamos frente a frente. Mas, o eterno mas se fez presente. Ela ficou por perto a nos fitar. Depois de alguns minutos uma grande surpresa. Ela tinha ido à cafeteria beber alguma coisas enquanto o seu marido ficava na sessão infantil com a filha do casal. Ela foi embora para conceder uma das mãos a filha e a outra ao marido.
Fiquei a pensar: Ela é bonita, o marido também, possuem uma filha e a mulher esta a fitar três homens, por quê? Pra quê?

 Pagamos a conta, andamos pelos livros e filmes fomos embora a procura do que fazer, afinal, para a minha dupla "a noite era uma criança". Guardamos a máquina fotográfica no carro e acabamos na programação preferida de muitos jovens: barzinho.
Aí tudo começou. A prosa rolou solta, junto com ela, as minhas observações costumeiras.
As observações daquela noite foram mulheres bonitas a andar pela rua com roupas dois, três e até quatro vezes menores do que elas deveriam estar usando. Estavam sensuais e provocante, ainda mais com seus batons vermelhos. No entanto, ficava claro que elas não estavam confortáveis. Provocar, sensualizar ou estar bem consigo mesma? Elas preferiram a primeira opção. Em toda a noite, só uma fugiu a regra.
Os homens estavam, a maioria, acoplados em seus copos e canecos sempre cheios de cerveja e vinho. É isso mesmo, vinho nos trópicos.
Com o andar da carruagem homens e mulheres se misturam.
Drogas ilícitas e lícitas se misturam a eles assim como a libido. Qual é o resultado: o incomodo de Deus.
- Jovens por que vocês não sabem mais de divertir de outra maneira? São tantas opções sem álcool e perigo. Filmes, sexo seguro e divertido, conversa com os pais de seus amigos, muitos esportes, livros, caminhar por aí sem rumo, fazer amizade sem ter como início "esse(a) eu pego fácil, eita bicho(a) bom(a)". Meus filhos, vocês são jovens e imaturos, porém já passou da hora de viverem de outra maneira. Estão todos dias cometendo os mesmos erros.
O final da noite foi ao som de Mv Bill, era o que a realidade pedia.
Na minha realidade esperançosa e romântica toca Ponto de Equilíbrio, "Novo Dia".

quarta-feira, 6 de março de 2013

Fim.

Um ponto final ou reticências?
Como pode ir e deixar tanto dentro de mim?
Se foi há alguns minutos e já sinto um enorme vazio.
Já se foi há alguns meses e ainda está em mim.

A vida tem disso.
Como disse uma vez Rita: O trem que chega é o mesmo trem da partida. A hora do encontro é também despedida.

Um grande líder político, social e acima de tudo uma grande personalidade se foi!
Um cantor, poeta, baderneiro, homem sincero e moleque também se foi.
Nós ficamos.

Alguns, um pouco machucados.
Outros, muito machucados.
E eu?

Eu ainda tento entender.
Ainda tento injetar em meu coração a ideia de que amanhã vai ser melhor que hoje.
O problema é que ideias não entram no coração!

O que me resta é colocar o walkman no último volume e escutar "Céu Azul", de Charlie Brow Jr.
Quem sabe assim não trago o amanhã para hoje!

terça-feira, 5 de março de 2013

Crase.


Uma pausa.
Uma parada para tornar-se coloquial.
Não é uma simples parada
é uma parada obrigatória.
Ser formal em um mundo de informais.
Ser hígido em um mundo de loucos.
Ser pura aparência, mas para quê mesmo?
Muita ingenuidade.
Seguir um fenômeno só para se sentir pertencente a um grupo que sabemos que não é o nosso.
Estar em um mundo que não te quer completo.
Estar em um mundo que não te faz bem.
Retirar toda fluidez da vida com essa pausa
só para dizer ao mundo que sabes ser coloquial?
Pobres formais!
Ainda não conseguem enxergar que
onde a vida existe realmente essa pausa, a crase, só atrapalha!
Deixa fluir!

E o pior é que quando deitas sozinho no escuro de suas muitas ideias
o coração te diz: Saí daí! Você está indo para o lado errado!
Mas você não o escuta e segue o fluxo.

Eu não me conformo.
Fico angustiado, com o coração apertado!
Aí Deus grita lá do alto: Livre-arbítrio meu filho, livre-arbítrio!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Poetinha!

Sentado em frente ao mar recebe o vento que deveria limpar
ao invés disso, traz lembranças
lembranças que não sabe se as quer por perto ou longe
junto, vem a saudade
essa, o vento não leva pra longe
as finca
finca o amor
justamente o que sempre o alimentou
está matando-o por estar ausente
todo dia sente a ausência
todo dia pressente que sem ele não vive
tampouco sobrevive
vive a vagar
como um barco na tempestade que tenta nadar
que ele observa enquanto fica em frente ao mar
enquanto escreve para aquela que lhe beijou a boca 
dando-lhe a vontade de viver sob poesia!



Você!

Ontem você veio me ver
trouxe o sorriso e o abraço de sempre ao chegar
trouxe também palavras
trouxe sentimentos
trouxe novidades
trouxe muito pra mim
trouxe a perseverança e a esperança
trouxe o amor
trouxe a alegria, alegria
trouxe a saciedade
trouxe a fé
trouxe tudo de bom dentro de si
trouxe tudo de bem dentro de si
trouxe muito!
E o melhor de tudo foi simplesmente você ter vindo me ver linda como sempre!
OBRIGADO MENININHA!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Acorda.

Sei que você acha que precisa partir
pode ir, eu não vou impedir.
Só não é preciso ferir tanto
para ir.

Se precisas tanto ferir para ir
falta alguma coisa.
Acorda antes que seja tarde demais!
Antes que a dor tome o lugar do amor!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Mídia da Cidade Grande!!

Muitas oportunidades. Muitas possibilidades. Muita gente.
Poucos segundos e muitos afazeres.
Poucos corações batem com amor.
Poucos corações pulsam positividade.
Muitas personalidades na mídia.
Pouca mídia para os seres de bem.
Pouca mídia para os seres bons.
Muita ciência e pouca fé.
Pouca força para ser positivo.
Pouca força para absorver amor.
Pouca força para dar amor pleno.
Na cidade grande o barato é ser pequeno.
Na cidade grande o barato é levar o outro e a si mesmo para longe do amor e da positividade.
Menina, me deixa te ajudar a acreditar no amor e ser positiva; a viver na cidade grandes com as grande simplicidades da vida!
Menina, sai da mídia!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Maré!

Um dia cheia, outro vazia.
Um dia forte, outro calma.
Um dia fico nela para que leve as minhas mazelas.
Um dia fico nela somente para relaxar.
O que nunca muda é o fato dela sempre estar lá quando preciso!
Um joia rara a embelezar e alegrar um pouco mais a minha vida!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Hoje eu acordei assim!

Hoje eu acordei assim
novamente um susto
novamente uma dor
novamente aqueles pensamentos.
Inicialmente fiz o de sempre
deixei a dor me consumir.
Depois eu parei.
Falei com Deus.
Ele novamente me guiou.
Me trouxe até a louca internet
onde tudo pode.
Onde para o pessimista tudo de ruim está!
Onde para o otimista tudo de bom está!
E para mim, o que é isso?

O contato com os meus!
Com a vida como ela é!
E assim eu pude perceber que o amor existe sim!
E a forma mais saudável de tê-lo é não querer tê-lo!
E deixa-lo existir!
Assim como em vocês!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Férias!

Os maias avisaram e a profecia se realizou.
2012 se foi e um ciclo teve fim.
Alegria, alegria ficou lá atrás.
Hoje a dor só não é maior do que a posologia do tarja preta.
Sendo assim, vou silenciar os meus expurgos.
Embranquecer os papéis.
Quebrar as pontas dos lápis.
Secar as tintas.
Recuso-me a jogar para o mundo tristeza.
Quando o meu jargão renascer em meu peito, você meu nobre leitor, será o primeiro a saber.
Allahur Akbar!