sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pausa.

Diante dos eventos ocorridos nos últimos meses vou dar um tempo nos expurgos. Assim que der eu volto para cá. No entanto, não vou parar de escrever, se o fizer, eu estaria me matando aos poucos. Agora vou pendurar minhas ideias no var.al.

Abraços!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

In: http://escolaauroramellolubnon.blogspot.com.br/2010/08/coisa-de-crianca-entendendo-melhor-o.html
Mas pra onde mesmo? Mas por que mesmo? Sei lá, só sei que estou aqui. Sei lá, só sei que foi assim.

Sentimento de impotência – toma Viagra pai, dirá o gaiato.

Sentimento de vazio – vai comer boy.

Revolta? Raiva? Talvez dor? – não, acho que não.

Talvez o algo estranho do “perna cansada”? – estanho sim, mas cansado não, gosto de andar.

Talvez a “adrenalina” do pedalante? – meu coração já nem sabe mais o que é pulsar forte.

Já sei, aquele sentimento gigante de pequenez do “gigante na parada” – também não brother, sempre fui pequeno.

Agora botei pra fuder, é o anacronismo sentido por ter “acordado em 69”? – eu nem dormi, então não foi isso.

Como eu não pensei nisso antes, “uma saída”! – porra, é claro que não; não busco sair.

Sabe o que é? É exatamente o que não se percebe. É o mínimo. Não o salário, afinal de contas, no capitalismo tudo é dinheiro né? E muito clichê também. É o mínimo de noção, talvez de gratidão, de empolgação e mais alguma merda que termine com ão pra ficar bonito e poder dizer que tem rima na minha poesia. Poesia? Eu não escrevo isso. Eu escrevo texto. Poesia pra mim é como se vive. E se vivêssemos assim, não estaríamos assim. É assim mesmo, E-S-T-A-R-Í-A-M-O-S; você e eu.

Pra viver surfando em poesia – você já surfou? Já se sentiu parte de algo da natureza? – é necessário parar de olhar com os olhos e passar a enxergar com o coração. Talvez o que fizeram aqueles me (ins)piraram, os das aspas.

Você enxerga o seu entorno e fica se perguntando: aonde isso vai parar? Essa galera quer o que? Olha-se no espelho e diz: eai? Qual é neguinho? Você está andando esse tempo todo pra quê? Pelo bem comum porra?, esqueceu foi? Ah é! O bem comum.

Mas se é comum, por que está tão vazio? Você está andando muito com Pitoco, está regredindo, está perguntando o óbvio. Ahhhh, é o óbvio né? É tão óbvio que eu não to vendo. Ta fumando maconha é?

Brother...

Senta aí!

Sabe qual é a parada? A parada é o seguinte...

(cri, cri, cri, cri)...

Não entendi. Não? É que você continua a olhar com os olhos e não a enxergar com o coração. Quando você chegar lá vai perceber que tudo isso aí que está fora é exatamente a ausência do que deveria haver dentro. Estamos olhando o outro como se ele fosse igual a nós.

Mas ele não é não é? Se você conversasse mais com Pitoco, saberia que não. Saberia também que todos nós temos bons motivos NOSSOS que nos fazem andar e que raramente no NOSSO há espaço para o outro.

Para ouvir, ver e sentir o outro. Está faltando poesia na vida, mas não a escrita e sim a que é vivida!

E como faz isso? Como vive assim?

Tenta - é uma possibilidade, é um norte e não o norte - colocar um pouco mais do outro dentro de você e parar, pelo menos tenta, de colocar você o tempo todo dentro do outro!
Aprende a parar de ter a NECESSIDADE de ensinar. Aprendendo a observar o outro, vamos entender que ele não somos nós, no entanto, temos conquistas comuns, sonhos comuns e dores comuns e JUNTOS podemos chegar lá.
Mas lá onde?
Se eu soubesse também não estaria vazio igual a você, estaria juntos com os monges do Tibet. O que eu sei é que enquanto houver esse vazio comum, isso será tudo o que vamos compartilhar. Fora as fotos e leseiras das redes sociais que escondem o vazio debaixo do tapete.
A merda é que eu sou muito alérgico a poeira e não compreendo muito bem os livros de poesia!

*Também em http://var.al/nelson-pires/mais/


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sí!

Acabo de descubrir que no puedo hacer que el cuerpo sea más
nada tatuaje
¿y qué hacer con su boca roja marcada en el pecho
este protector de pecho sigue siendo la marca que muerden
que perdió nada
nhac
fue exactamente lo que hizo que su mordida voraz
no quería empezar sólo de puntuación
por rencoroso pura malicia
maldad cada vez que veo su retiro blusa
mal que me siento cada vez que veo la luna
como en la actualidad...
In: http://var.al/nelson-pires/si/

Meus botões.



Cá com os meus botões fico a pensar como seria eu eu estivesse lá com meus botões. Uma angustia me toma e eu vou para lá com meus botões. Ao chegar lá percebo que lá não há cá, assim como quando estava cá sentia a ausência de lá. 
PAREI!
Fui pensar um pouco e nesse pouco que pensei por muito tempo pouco cheguei a grande conclusão. A mesma que já chegou D2 e O Pensador a tempos atrás. 
O mundo está pirando, é verdade, mas e daí? Por que dar ênfase a isso? Por que dar mais ênfase a este vazio comum muitas vezes criados por nós? Não é melhor mudar o olhar? Olhar para tudo aquilo que representa o gesto de dar uma flor a um desconhecido quando ele joga lixo no chão. Por que não fazer isso? Confesso que dar a outra face não é mais interessante, pelo menos para a nossa geração. Gandhi, Luther King, Dalai Lama? Porra nenhuma, meu nome agora é Zé Pequeno, porra! Mas passar a juventude a observar o quanto é ruim e inquietante a nossa incompletude também não está dando certo. Não é? Se não é, pelo menos pensar a respeito ajuda né? Mudar um pouquinho pra variar. Receber um tapa e dar uma flor? Por que não? 
ALEGRIA, ALEGRIA!! É quase impossível todo dia o dia todo, porém uma vez no dia é possível e por que não, justamente nesse minuto lúdico, não propaga-lo? Um mensagem a um amigo, um desenho "infantil", palavras ao vento oriundas do raciocínio lógico de uma criança de cinco anos, afinal de contas o que somos nós se não crianças que cresceram sem saciar vontades infantis? Reclamamos dos veículos midiáticos que só exibem violência humanas e naturais, no interior, na capitá, na Turquia, na Síria, nos E.U.A. e no raio que o parte, todavia, quando é a nossa hora de propagar outra coisa, o que fazemos? Sendo assim, vou continuar a nadar contra a corrente, mas não contra a corrente externa a mim, mas mim a corrente interna. Aquela que fica perplexa com a violência e com a loucura vazia que a vida está se tornando, mesmo quando estamos dormindo. Ao invés disso, vou continuar a ler histórias infantis, conversar com os Pitocos para ver a vida por outras lentes, por outros caminhos. Aqueles que estão faltando dentro de ti. Mudar principalmente o que está dentro de mim e vai para fora! É só mais um outro caminho nesses milhões que existem nesse infinito particular coletivo que é a internet! 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Bu!

Voltei! Mas não voltei para Recife, tampouco foi a saudade que me trouxe pelo braço. O que me trouxe é o de sempre. Isso mesmo, o de sempre. O que está comigo de manhã quando penso nela, ou em um show quando vejo uma gatinha e volto a pensar nela. Sabe o que é mais curioso meu brother e minha sister? O que está comigo, até mesmo quando durmo também está contigo.
Uma vontade louca de mudar isso tudo que está aí em volta.
Então lhe pergunto: Por que não mudar tudo isso que está aqui dentro? Por que não amenizar um pouco essa louca vontade?
Bora agitar isso aí? Ou seria melhor agitar isso aqui? Bora pendurar mais coisas por aqui? Ah já sei, pow maguinho, os meus dias estão corridos. Tem minha mulher, meu homem, meu filho, a faculdade, a pós, o trampo, o engarrafamento e pra piorar tudo a merda da saudade dela.
Pow véi – em bom recifês – ou seria melhor no meu reto carioquês? Prefiro a segunda opção e é com ela que eu vou… PORRA NIHUMA BROTHER! Bora colocar essas paradas aqui no varal. Dá pra fazer. Ao invés de perder tempo lendo merda na internet, ou perder tempo em conversas banais, rabisca alguma coisa e pendura aqui. Ilustra e pendura também. Canta aí e pendura também. Afinal, quem canta, seus males espanta né? Está sem inspiração? Essa não cola, não rola. Vai pra rua azarar alguém, toma umas brejas, fuma um negocinho, vai fazer amor ou trepar loucamente… sei lá como você arruma inspiração, mas eu só sei que ela está aí. É só inspirar e colocá-la pra dentro brother.
Eai? Vai tratar de pendurar ou vai ficar de mimi e arrumar mais uma desculpa de merda para não mudar dentro? Vai querer ficar mudando os que estão fora é?
Mais tarde eu volto!
Voltei! Ouvi você dizer que não tem habilidade. PARA COM ISSO MANÉ!! Rabisca aí e coloca aqui! Porque tudo nessa vida é questão de ótica. Eu aprendi que roubar era feio, que mentir não vale a pena, mas todo dia tem um santo fdp que me ensina que depende muito de como você encara as coisas, o que não dá é ficar parado(a) vendo a vida passar. Isso só é bonitinho na música e só é bonitinho porque o cara ficou vendo a vida passar cantando coisas de amor, aí sim vale a pena. O cara estava era se inspirando para rabiscar. Sendo assim…
RABISCA A PORRA DO PAPEL E PENDURA!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Um pedido.

Graças a Deus está chegando a hora do São João, pois vai ser o momento que ele vai encontrar novamente a fagulha propulsora de sua poesia.
O triste vai voltar a ser alegre.
O feio, belo!
Vai novamente valsar por aí tendo ela como companheira em todas as noites!

Estranhando a vida!

Ainda não sei como explicar.
Hão momentos que quero,
Outros não!
Tantas dúvidas.
Me deixar levar?
Me guiar?
Por que não uma mescla?
Tantas dúvidas...
Tantas dúvidas...

Às vezes nós nos dessintonizamos da vida.
Simples assim,
Sem respostas,
Até porque, não há perguntas.
É só um breve longo momento em que
Viver não é tão sublime.

Sobre murros, o muro.

E lá vai ele mais uma vez e sempre caminhar sobre o muro.
Dessa vez ele não fui eu, tão pouco sou eu, nem ao menos serei eu.
É ele outro indivíduo.
Sobre o muro ele conheça a enxergar dois caminhos: lá e cá.
Ao piscar os olhos nota que possui uma pesada mochila nas costas.

Nela há um pouco de sua vida.

Está de partida!

- Aonde vou? - se questiona todo tempo. - Lá ou cá?

Quando enfim toma coragem, pula para lá, mas logo o coração bate mais forte com saudade de cá.
Escala o murro e pula para lá e o coração volta a pulsar mais forte, só que dessa vez com saudade de lá. 

- E agora? Destino, vida, forças do além, dá pra dar uma forcinha? 

A ajuda não chega e nem vai chegar, pois ele entende que caminhas na companhia de murros que lhe dão a direção, todavia, está sobre a Muralha da China.

- O que isso quer dizer?

- Quer dizer que você ainda vai caminhar muito. Vai ver muitos lados dentro de lá e dentro de cá e quando voltar para, a agora muralha e não mais muro, terá uma longa jornada para frente e para trás.

- Quem disse isso?

- Meu jovem, você está na China, ainda não percebeu? Aqui tudo está em torno da paciência e das longas caminhas (ou jornada de bicicleta) para se chegar no principal: observar o entorno para chegar ao interior!