quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vento Ponteiro.

Já é dezembro.
O velejador começa a respirar mais aliviado. O fim do ano está próximo.
Senti o oxigênio do litoral mais forte.
Os pássaros, as baleias e os golfinhos são seus guias. Volta pra casa.
Ele poderá enfim parar de balançar.
As águas já demostram-se cansadas.
Não tem a força de outrora para levá-lo no balançado gostoso da vida.
Faz força demasiadamente grande para cumprir a mesma tarefa iniciada há tempos atrás.
Precisam todos de uma pausa.
As águas não querem ter mais que levar ninguém de porto em porto.
Se os barcos pararem de deslizar sobre elas, ficaram mais leves e limpas para ano que vem iniciarem a mesma tarefa com alegria na alma.
O velejador quer sentir terra firme para assim gravar as pegadas na trilha que o leva para o seu amor.
Precisam fechar os olhos que ardem muito. Querem sentir o doce de outra água que rasga a terra deixando seu rastro.
Precisam de um tempo para descansar. Repousar ao lado daqueles que tanto amam!
Precisamos viver!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Madalena

Há pouco te conheci e gostei, rolou uma química.
Aqui minha casa é meu lar! Não vivo aflito.
Não tenho pinheiros para ver, mas faço boas viagens da minha varadinha esperta.
Que me deixa com a mente aberta nas madrugadas silenciosas e com a alma leve durante o dia calmo.
Aqui sou acordado nos finais-de-semana pelos pássaros que residem nas Mangueiras.
Durante a semana o progresso que acorda.
As bate-estacas dos prédios em construção.
Esse é o maior barulho. Há um infeliz que fica brincando com a sirene também.
Estou no meio do caos e não me sinto dentro dele.
Aqui eu e minha família encontramos a paz interna novamente.

Me tirar de casa é um suplicio.
- Mãe, não quero ir. Me deixa aqui!

sábado, 24 de dezembro de 2011

High Society, com muito respeito!

A patroa recebeu a difícil missão de ir fazer uma pauta em um restaurante da alta gastronomia, escolhido por ela, com direito a um acompanhante. Este é o neguinho aqui.
Então vamos nessa né?!

Ao chegar já ficamos ciente de como é o esquema. Dez pila para o manobrista estacionar o meu possante. Pensei:
- Ainda bem que o trabalho dela que vai pagar a conta.
Me virei para o rapaz que iria estacionar o possante e perguntei:
- Vocês tem estacionamente próprio?
-Não, respondeu ele.
Travei.No cérebro um trem apitava, no peito um desfibrilador e na boca um...
- Filho da puta rapaz. Vai me cobrar 10 conto para estacionar meu carro na rua? Isso eu faço sozinho. Na pior das hipótese pago 2 pilas ao legal.  A minha vontade era voltar para o carro e estaciona-lo eu mesmo. Mas sorri e dei um tapinha esperto nas costas do gerente que nos recebeu na porta.

Lá dentro poucas pessoas.

Com o passar do tempo foram chegando.
Mulheres muito bonitas com seus filhos adolescente e seus maridos. Estes não davam atenção as suas esposas que nos olhavam com multiplos olhares.
Ficava claro a enorme diferença de idade entre eles. As mulheres com tudo em cima já os homens... Dez anos era a menor diferença que havia. O amor é lindo não?


Não faziamos parte da high society, reconheceram isso logo de cara. Então o olhar de repreensão, nojo e indiferença. Depois a mudança. O ciume se fazia presente, pois estávamos em em clima de Lua de Mel!
Muitos sorrisos, abraços, beijinhos e comidinha na boquinha. Elas tinham... nada. Às vezes ouviam um:
- Mulher, está bom?


O saldo da noite:
Conhecemos um lugar muito legal, pois o clima do lugar é fenomenal, havia uma iluminação excelente e com um violoncelista e um pianista tocando jazz; alguns olhares curiosos, outros de repreensão, de ciúme; comemos uma entrada estranha, um prato principal muito bom e uma sobremesa.... simplesmente excelente.

O que eu tenho a dizer sobre isso:
- Feliz Natal para vocês também da High Society que se preocupam em repreender o diferente, em não olhar para aquelas que os cercam e preferem pular a cerca com outras ao invés de fazer o dever de casa!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Eu, Marley, D2 levando O Rappa.

O dia começa e a vida trilha...
"Há um momento na vida em que é preciso lutar, é quando o sonho da gente resolve um dia acordar..."

Ao final do dia...
"Tô tentando se possível zerar do começo e repetir o play"
Na vida não dá para zerar do começo e repetir o paly, só no K7.
E como a vida é cacete, caminho sob as folhas secas que caem em meu caminho.
É outono. A brisa sopra forte.
Nos prepara para o inverno que é tão frio que queima como no inferno.
O homem chega em casa a ponto de se afogar...
Retira a chave e antes mesmo desaba.
É inverno, a chuva não pára de rolar em seu rosto.
Trovejam em seu peito a tristeza do dia que teima em se fazer presente.

"Pra que terminar se é possível concertar?"
"Com vocês nós vamos até..."

É o que toca no estéreo do carro na Br-Primavera.
Esta não é a estação.
O rádio está fora de sintonia, o que fazer?

Viver simples e soprar para cima para retirar as nuvens que tumultuam as estações.

A sintonia se faz presente, é verão.
Alegria, alegria!
Para acontecer, é preciso descer pro play, acreditar e fazer!





segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Jor

Você por mim não chora, mas eu choro por você.
Rosa, menina Rosa.
Foi uma linda história de amor.
O telefone tocou novamente.
Pois malandro pra ser malandro tem que ter fé.
Pois ela será minha eterna, toda colorida.
A minha teimosia é uma arma pra te conquistar. Eu vou te vencer pelo cansaço até você gostar de mim mulher, mulher...
Mulher que me invade.
Que me machuca.
Que me maltrata.
Que me funde a cuca

Você não sabe quanto vale cinco minutos da vida.

Mas que nega é essa
Que nega é essa.
Essa menina mulher da pele preta com malícia.
Não sei não, assim você acaba me conquistando
Não sei não, assim eu acabo me entregando.
Você com essa mania sensual...

Sacudin, sacudin!
A banda do Zé Pretinho chegou.
Mas agora ninguém chora mais.

Mamãe eu quero ver nascer um anjo amigo.
Maria Domingas.
Por você eu sou.

Mas foi naquele beijo sem querer que você me deu. Que meu amor por você nasceu.
Bebeth vãobora!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mermão quero morar aqui!


Um objeto risca o céu e imediatamente a saudade sapateia minh'alma.
Quero novamente sentir a livre brisa gostosa da madrugada que agora sinto.
Tendo como cenário a lua quebrada ao meio em um céu quase limpo.
Nuvens e os tons escuros do céu se transfiguram com o clarão da Lua.
Os instrumentos do reggazin instrumental contribuem para o clima que o Éolo nos trás.
E sem ficar para trás Baco coloca em seus barris muitos litros de desinibição.
Sinto aos poucos uma leveza na alma e um gostoso peso sobre as pálpebras que me transforma em oriental.
Passo a me tornar pássaro e chego a Lua.
Assim como o Pequeno Príncipe solto pipa lá em cima. O vento daqui é bom.
Vejo minha casa lá de cima. É muito pequena.
A vista daqui é privilegiada. Vejo tudo.
Humanos pequenos abaixo e os grandes Deuses ao meu lado.
Antes do baratinho acabar pego uma carona em um cometa e chego em outro planeta.
Surfo nos anéis de Saturno. Giro tanto que fico tonto.
É hora de voltar pra casa para conversar um pouco mais com Baco.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Procurando.

Sentado no sofá não busco nada em um chá.
Prefiro a cachaça.
Ela tem o exato sabor que degusta minh'alma deitada na lama da desilusão.
Fiquei por lá.
Um golpe de mestre recebi.
Certeiro e inesperado.

Hoje a gostosa "alegria, alegria" está em baixa no mercado.
Uma tempestade não esperada abalou os pilares dos investimentos precisos.
A dúvida assola o ambiente daquele que é/era crente.

Não queria voltar a ter em seu coração aquelas...
Aquelas que só ele sabe o que lhe causa.

Só pode tentar se manter sob a manta aquecida para cicatrizar a ferida.
E assim como a Bela Adormecida ter esperança
em um dia voltar a ser criança para acreditar e não se machucar com as coisas de gente grande.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Histórinha de hj: Viajando no busão!

- Pai, eu queria que vc me respondesse uma parada aí que está fixada na minha cachola!
-Diga lá filhão, papai te ajuda!
- Como é que a gnt faz pra viver nesta dureza que é a vida?
- Ahh é isso? Simples! Pega essa paradinha aí que você tem que toca música e me dá.
- Pra que?
- Você não quer ajuda? Então!

O pai é da velha guarda mas está antenado nas novidades da tecnologia que a sua garotada (três filhos e mais 5 sobrinhos) também estão.

- Pronto, filho. Quando o bicho pegar, coloca esse negócio aí - vulgo mp3, que na época do pai se chamava tocador de k7 - no ouvido e escuta a pasta "alegria, alegria!"
- Só isso?
-Aham!
- Beleza, velho valeu a dica. Vou nessa que busão vai passar e hoje na faculdade tenho prova!
- Beelezuraa. Boa prova!

Ao sair de casa o muleque, curioso como só ele, puxou a mãe, colocou a pasta pra tocar e imaginem só: Bezerra, D2, Arlindo Cruz, Israel Vibration, Diogo Nogueira, Seu Jorge, Tim Maia, Jorge Ben, Racionais, Sabotage, Orquestra Contemporânea de Olinda, Vanessa da Mata, Caetano, Gil, Preta Gil, Groudation, Kultiration, Ponto de Equilíbrio, Augusto Pablo... Uma infinidade de gente que ele nunca ouviu falar.
Ao final do dia sabe o que rolou?
Ele faltou a prova pq ficou viajando nas músicas do seu coroa!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Os cabelos.

Acabo de ler um conto e resolvi aumentar um ponto.

Algo até então nunca havia pensado.
Deus havia me pregado
uma peça todos os dias
e eu nem havia notado.


Tento viver sem deixar de sentir que estou vivo.
Sinto o frescor dos ventos de agosto em meu rosto.
Ao final do dia estou vivo e meus cabelos assanhados.

Mas agora entendi uma coisa
nascemos, crescemos e morremos com uma parte do corpo já morta!

Ao perceber isso morri!

Não consegui entender a tolice que é querer estar vivo
se mesmo vivo estamos mortos
se mesmo mortos estamos vivos.

Nascemos e temos na parte externa da cabeça poucos cabelos.
Morremos e temos na parte externa da cabeça poucos cabelos.
Permanecemos todos esse tempo sem refletir que:
Esta parte externa está morta!
Vivemos com uma parte morta!

E agora entendo
que há beleza em um pedaço da morte.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O que você quer?

Uma batidinha de charme ao fundo e...
É tudo nosso! 
O que eu quero é sossego!

Passeando sem destino conversando com D2, Seu Jorge e Diogo Nogueira 
em um dia de verão iluminado e quente falamos...
Quer o luxo sem trabalhar?
Quer dinheiro e fama sem sair da cama?
Não é melhor seguir o caminho do amor?
Aquele que te faz bailar com a forte pulsar do coração que espera-as ansioso!
Mesmo sem saber que as espera.

O malandro larga a vida boêmia para se tornar trabalhador.
Elas possuem todos os sorrisos e lágrimas de sua vida!
Aí está a malandragem!
Fecha o corpo e caminha na floresta com elas agora: mulher e filha!

O patuá no sapato, sabe como é: O malandro não dá mole e sempre anda com a fé!
Ainda mais agora que possui só duas mulheres em sua vida, sendo as mesma duas sempre
e não mais, mais...

A verdadeira calma do malandro se faz presente.
Este agora tem a malemolência da vida sossegada na alma.
Sente o frescor do dia e não só da madruga em um carro em fulga.
Pega o seu SK8 e walkman e vai por aí sentir o que a vida pode lhe dar.
Encontra em cada esquina as mesma duas mulheres, as da sua vida!
Consegue dançar andando de esqueitin.

Há fumaça? 
Ele dobra antes! Busca a paz!
O verde dele agora é outro.
Em seu copo o líquido predominante é outro!
Toca o tambor dos índios para trazer os seus ancestrais.
Derão a ele outro patuá, o que ele precisa e não o que ele quer!

Água da chuva não sobre ladeira!

Ele agora é madeira que cupim não rói!

sábado, 22 de outubro de 2011

A cantar.

Lágrimas...

Caminho por aí.
Deixo a saudade entrar até os bronquíolos!
Calmamente caminho devagar!
Sinto a vida me pegar pelas mãos.
Sinto a colocar-se em mim e sussurar ao pé do ouvido:

- Vem!

Uma gostosa e prazeira voz vem me arrepiar!
De repende rodopios e passos de um lado para o outro!
O som do encontro das águas do mar com o rio mais uma chuva fina de verão sobre a ponte trilhava.
Valsamos, tangoreamos...
Simplesmente bailamos em paz!
Para lá, para cá!
Encontrei minha parceira para vida!

As águas refrescavam a vida!
Escorriam pelo corpo gerando infinitas sensações.

Os dias amanheciam, entardeciam e anoiteciam.
Passavam sem percebermos!
Estavamos preocupado com outra coisa!
Em nos amar!

Logo a preocupação se foi!

Volto a caminhar com os bronquílios leves.
Inconscientes, a espera do próximo encontro suave com a vida!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Guia


Vou navegar!
Em busca e no balanço do mar 
vou encontrar algo que nem eu mesmo sei mais o que é.
Só sei que vou.
Só sei que ainda busco.
E por isso vou.

Queria que você tivesse um pouco mais de força.

Enquanto isso, eu içarei as velas e deixarei o vento guiar meu coração.
Não sei para onde vou.
Mas com fé no coração, sei que encontrarei o bem e o amor em meu caminho.

E se for mesmo nosso destino.
Vamos nos encontrar.
Nossos caminhos vão se cruzar.

O amor é mais!

E quando isso acontecer, não estarei mais tão sozinho!
Enfim terei alguém para ficar comigo como timoneiro no amor!
Uma divisão harmônica!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Um rapoema 4X4

Vou começar dizendo que é muita treta
muita gente mamar na mesma teta.
Como odeio treta
não mamo na teta.

Ao chegar no Agreste
procuro Tieta
a baixo do azul celeste do céu
e do marinho do mar.

Vou até o ninho chocar o ovo
que não é nenhum estorvo.
Protejo-o do  corvo
que o quer levar para o lado turvo.

Procuro meu par para lhe dar uma flor.
Para perfumar o nosso ninho.
De ladinho deitamos
e nos amamos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Um agradecimento.

A leveza da vida está em ser criança.
Que dança quando senti a música.
Que faz lambança na comilança.
Que não senti vergonha em perguntar,
porém, a senti quando recebe um elogio.

Ser criança é o sentido da vida.

Acompanhar o cotidiano delas é maravilhoso.
É sentir como é bom e necessário a vida ser simples.
Andar simplemente por andar.
De mãos dadas com alguém que se ama.
Sentindo o amor passar pelas mãos
em um sentindo duplo.
Passar pelos menos lugares olhando tudo.
Perguntando tudo.
E ao final do passeio a simplicidade de vida.
Um sorvetinho em um dia quente.

Ah como é bom ser criança e poder criar uma dança!
Não se sentir da contra-dança!
E sim numa livre dança!

Eu não sabia o que era isso
até dar as mãos à Pitoco!

Quer saber o que é isso? Coloca esse vídeo para o seu Pitoco ouvir e dançar que você vai entender.
http://www.youtube.com/watch?v=wfWP1L3zK8g

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A dança!

É nessa dança que eu vou.
Na contra-dança da dança.
No sentir e não agir!
No sentir e se deixar fluir!
Uma música com metais, sopros, uma batera pra marcar.
O baixo para pulsar junto com o coração.
Bum-bum-bum-bum..
A guitarra para arrupiar os pêlos da alma e dar a cadência.
Clé-clé-clé-clé...
A teclado para acompanhar.
As backs para preencher e fazer perceber que com música
se sente, flui e dança.
Se fecha os olhos e vai...


Pronto, flui!


Encontrei a flor na pista e fluímos!
E para quase terminar,
o cantor nos passa o reflexo do que é tudo isso junto!


Parado fico enquanto penso!
Com a flor estou enquanto sinto!
E em poucos minutos
aqueles que também olhavam se deixam fluir.
Pois Pitoco comanda a dança
com seu livre dançar.
Só sente a energia!

E faz todos sentirem quanto é bom dançar se deixando guiar pelo som.


Ao som de Kultiration - banda sueca.

O sorriso de arcanjo!

Há aquele sorriso lindo de se ver.
Onde se aparece os dentes!

Há também aquele sorriso lindo de se sentir!
O sorriso que deixa escorrer pela boca o doce.
O doce que de tão doce me embreaga!
Embreaga tanto que não se vê que faltam alguns dentes naquela boca!

Não interessa! Isso não!

O interessante é que naquele sorriso há o bem!
O louco sorriso dos loucos que abrem as portas do sanatório e dizem:
- Pode ir, ninguém está vendo! Mas volte para me ver!

Foi assim que o poeta chegou até a esquina e pode ver
o quanto é grande a louca selva de pedra.
Foi um louco que lhe deu o conceito oposto à loucura!
A sua alteridade!

Foi com ela que o poeta fugiu, 
ou melhor, 
foi graças a ela e ao louco que fui da loucura.

E na esquina vendo selva lembrou:
-Preciso voltar para tirar da loucura alguns.
Chegando à porta lá estava o louco.
- Pode ir, eles já estão na outra esquina te esperando.

Foi assim que o louco arcanjo recebeu involuntariamente
O SORRISO!
DOCE É TE TER!

sábado, 17 de setembro de 2011

Completa

Acabo de perceber
o porquê de não conseguir
fazer a flor crescer.

Não sou bom jardineiro.
Nem sequer sou bom.

Lirismo?
Tenho, mas cru!

Ela precisa de mais.
Não posso dá-la.
Não agora!

Por isso decidi:
não ser mais seu jardineiro.

Morrerei um pouco a cada dia
mas morrerei menos pior
sabendo que ela está melhor
SEM MIM!

Exclamação de uma bronca?

Acorda mulé!
É o que diz Zé!
Fica de pé!
E vamos para o arrasta pé!
Pois eu não sou mané
e quero você de pé!

Pára com essa enrolação
pois é só seguir a canção
que toca no seu coração!

Já coloquei o calção!
Já comi muito pão!
Estou com energia para percorrer todo o salão!
E você não vai comigo não?

Vamos viver a vida!
Eliminar todas as feridas!
Deixa de ser frígida!

A noite é uma criança!
Entra na dança!
E vamos fazer criança!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Chá das 5.

O velho costume inglês chegou ao Brasil,
Não sei exatamente em que período, só sei que chegou.
E junto com ele toda a pompa inglesa.
As mais finas e delicadas xícaras estão presentes neste momento.
Assim como os mais importantes da cidade estão presentes na minha humilde residência.
O curioso é notar que uns certos habitos também atravesaram o Atlântico.
O egoísmo, a preocupação com o status e a aparência.
Basicamente o ter e não o ser.
Interessante é notar que foi só passar algumas horas neste ambiente
que a flor osmoseou tais características.
Isso retira dela a sua bela e mata-me um pouco.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A gata!

Não importa o dia.
Não importa o lugar.
Tão pouco o meu humor.
Ela está sempre ali, melhor aqui!
Se enrolando em minhas pernas
pedindo atenção, clamando por carinho!
Se arrepia toda quando a toco!
Um toque delicado carregado de sentimentos!
Inúmeros sentimentos.
A afinidade é tamanha que ela se arrepia toda por senti-los.
Tudo aquilo que Rapunzel espera!
O beijo que acordará Branca de Neve!

Todas as belas dos contos estão a esperar aquilo que ela já tem.
Ela sabe, pois ela sente.
E por sentir que se enrola em mim
de tal maneira que o plural se torna singular!
E assim como a bailarina
seguimos dançando de forma una.
Tudo aquilo que um dia buscou, tem!
Assim como nos contos das fadas;
um final feliz enrolada naquele que a ama!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ritmado.

Um dia como outro qualquer
eu pego a colher
e vou até o tupperware
para comer.

E ao ver você 
penso na douçura do seu doce!
E não quero mais saber de colher!
Perdi a fome! 
Preciso me alimentar da visão doce da sua presença!
Que é a minha crença!

Está não sai na imprensa
e por isso não ficas tensa!
Posso te devorar sem pressa!


Jornada

Após ler Zaratustra!

Como ser em tempos tão complexos?
Um simples atos
Falar a verdade
Não é mais digno!

Nesse mundo demôniaco, nadar contra a maré é doloroso demais. As águas são muito quentes. São carnívoras! Demoram meu corpo! Inclusive o coração!

Resta a alma!

Quando as águas demôniacas passam, Bonança?

Só na mitologia!

Vem mais uma provação!

A montanha é que devora almas!
Por ela ninguém passa.
As almas, a carne e o osso.

A alma está fraca.
Viu seu corpo sucumbir nas águas quentes.
A cabeça apesar de focada está confusa.
Parece estar a muitos quilometros acima do nível do mar.
O raciocínio é lento.
O corpo treme.

Mas que corpo?
Ele se foi a muito tempo!
Mais medo! Pois o que treme é a alma!
Algo jamais sentido.

Mazda e Angra estão espantados com o pavor que exala minh'alma!
Até eles que já viram de tudo.
Eles sim, mas eu não!
Primeiro a maré e agora a montanha?
Minha cabeça não é tão forte assim.
Meu corpo franzino já se foi!

A alma!!

Nesse mundo mitológico estou perdendo-a!
Não quero perde-la, lutei muito.

Estou fraco demais!

Preciso de ajuda!

Angra impede que outros me ajudem.
Mazda diz: Força menino, já chegaste até aqui!

Força?
Olho para dentro e não a vejo mais.
A meu redor tudo tão confuso!
Antes tivesse nem entrado naquelas águas!

O que faço agora?
Onde busco forças?
Desistir?
Logo eu que não disisto!
Uma cabeça feita de diamante, não pela beleza e sim por ser um material tão forte, vou deixar para lá?
E tudo o que passei? As cabeçadas? As brigas? As cicatrizes?

Tudo em vão?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Escavando meus sentindos como um virgem estudante de arqueologia acabo me perdendo.
A pressa, a vontade, a curiosidade são mais forte que a cautela.
Não consigo enxergar o que só a experiência poderia me dar.
Ela, a cautela, na labuta diária é fundamental.
Sem pressa, o experiente arqueólogo pincela o objeto ainda indecifrável para muitos.
Porém, ele já consegue enxergar toda a beleza de seu achado. 
Sabe também que a cada pincelada descobrirá a novidade!
E é justamente ela a razão do seu viver!
A certeza da incerteza da exatidão é constante!
A certeza da certeza que vai encontrar é constante!
Por isso mesmo, quando era virgem estudante atrapalhado
tirava da estante todos os manuais para aprender a fazer!
Ouvia os mais importantes conhecedores da área para aprender mais rápido!
Mas continuava atrapalhado, um virgem!
Até que um dia resolve não mais ter pressa!
Não ouvir mais ninguém! Não ler mais nada! Chega de teoria!
Vou praticar sem pressa!
Um belo dia descobriu um objeto só seu! 
Ninguém então havia trabalhado nele.
Ninguém o conhecia. Não havia guias, manuais ou teóricos!
Durante todas as intempéries pincelou-o.
Durante todos os turnos pincelou-o.
Diante de inúmeros problemas pincelou-o.
Não desistiu jamais. 
Depois de muitos anos ainda pincela.
Não desiste, tão pouco acho que está perdendo tempo.
Pois o virgem estudante descobriu um objeto de estudo que não é objeto, tampouco se racionaliza.
Se sente!
Ele descobriu o amor!

Para a Flor e a Maria!

sábado, 20 de agosto de 2011

Um puta expurgo visionário pluralista sem lirismo!

Nem correndo, tão pouco devagar demais
num ritmo tranquilo.
Afinal, "criança não se estressa mamando no mamilo!" *

De repente, me dou conta que
uma fada ou uma bruxa me tocará com a sua varinha desmágica!

Pronto, FUDEU!

Foi-se embora o meu tempo!

Perdido como nos tempos de criança ao brincar feliz e perdida no parque sem neurose estou.
- Onde estão papai e mamãe? 
Daqui a pouco acho, penso eu e volto a brincar, mas...
- Onde está o parque? 
Me dou conta que agora já sou adulto.

Que tempo é esse que corre mais rápido que os ponteiros do relógio?
Angustiado, o expurgo é me sentar onde estou,
afinal ainda sou uma criança cercada do medo e a procura da sua mágia.
De todo o lirismo que a força me tiraram sem me dar conta.

Hoje é adulto, mas não quer ser.
- Não estou preparado!
- Meu filho, calma, você está sim!

Por um breve sopro ilusório de liberdade eu acreditei.
Um grande erro.
Essa liberdade limitada dos homens sapiens adultos eu não quero.
Não me serve!
Quero viver a liberdade livre e inocente das crianças.

Cercado de adultos que não enxergam mais as crianças tento ser uma.

- Me deixem ser criança. Me deixem ser eu! Não veem que eu sou eu e por isso não sou você?! Me deixem ir contra o fluxo. Me deixem ser Zaratrusta e voltar a andar em um ritmo tranquilo, sem neurose!

Adulto: foco; assentimental; racional; se adapta ao meio; não questiona, faz; instavelmente estável; procura respostas; não pode vacilar, tem que ser correto, coerente, conciso; limitado; acelerado para o compromisso, mas devagar para o lazer. Quer ter!

Criança: muitas coisas ao mesmo tempo; puro sentimento; sem medo de perguntar o que não sabe e/ou não entende; estavelmente instável; tem resposta para tudo, pois se não sabe, qual o problema de inventar? Ser livre? Fantasiar a vida? Quer ser!

Ao final percebo que não me deixarão voltar a ser criança outra vez.
Então vou ser o muleque sinistro das músicas de D2. 
Vou chegar colocando o pé na porta e me impor.
Agora é tarde, porque eu também quero essa boquinha de decidir!
Criança não decide nada, mas um muleque sinistro sim!
Então, vou a mescla entre o adulto e a criança!
Vou botar a cara! Com a cabeça boa e o coração na frente!
- Salve, salve simpatia!


* Sem neurose - Gabriel o Pensador e Itaal Shur.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sequestraram a minha escrita!

O reflexo da vida está no papel.
Não se consegue fugir.
Até se tenta, mas ela não o deixa!
Como pode ter tanta criatividade refém a ele mesmo?
A sua escrita está sem letras.
As que ele quer não existe.
Volta para o caderno de caligrafia e tenta.
Em vão!
Acha que desaprendeu.
Passa mal até perceber que não.
O momento lhe tolheu-as.

Agora tenta, diminuir a marcha para a primeira.
Assim como um carro velho diante da ladeira de Olinda
respira funda e diz:
- Vamô que vamô! Cheguei até aqui, nada de entregar os pontos!
Nem devagar, nem rápido.
Apenas indo para o outro lado que não se vê!
Não se sabe o certo.
A única certeza é que vai subir
mesmo que para isso bata o motor.
Inverta o sentido!
- Agora lascou, porque eu vou subir!

Cheguei aqui!

Eu tento, mas não consigo.
Busco maneiras, possibilidades
e por um breve instante acredito estar conseguindo.
A maldita gramática surge: Porém, não consigo!
Há muito tempo tento e obtenho o mesmo resultado.
O Fracasso!
Apesar de não gostar estou me acostumando a ele.
Cheguei na encruzilhada com meu nome.
Vou convicto para as profundezas.
Espero encontrar no segundo final de minha vida
não o desespero
mas sim a força e a que me farão voltar a querer viver.
Senão, me deixo ir.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

7 palmos!

Mergulhado em meus escritos.
Tento me aproximar de ti.
Nem sempre o melhor antídoto.

Chego tão perto!
Te tenho.
Onde você está?

São só letras.
Desejos.
Nada de carne e osso.
Foi apenas um sonho.
Por alguns instantes te tive
juntinho a mim!

Agora a triste realidade.
Você está longe e não vem me ver!
Fato consumado.

Se eu gritar, chorar, suplicar.
A resposta é a mesma:
- NÃO!

É a morte de um apaixonado.
É apenas mais um para ela.
Mais uma vez que ele diz que morreu!
Só que desta vez ele está indo
mas ela ainda não percebeu.

Ao som de "Preciso" e "Me ensina" - Mamelungos do Recife.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A adição!

Cigana!
Para uns engana,
para outros encanta.
E para você bebe cana,
não cansegue sair da cama
a ponto de molhar o pijama.

Ao amanhecer o mesmo drama.
Está só!

Como explicar o suor
que ainda escorre?
É preciso tomar outro porre
para a mente chegar até você.
E novamente fazer
o que só é permitido nos sonhos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Um convite.

Com a cabeça no mundo da lua
estou sentado na lua.
Vejo tudo tão pequeno.
O mundo construído pelo homem
não é tão grande e cinza como pensei.

É tudo uma questão de ponto de vista.

Balanço as pernas para ganhar força
e começo a balançar a lua.
Ventinho gostoso.
Frio na barriga.
Sensação gostosa!

Ela é grande, tem muito espaço.
Quer experimentar?

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Uma viva esperança!

Na ânsia em te ver
te procuro pela rua
escuto as nossas músicas
revivo o que já foi 
ao passar nos nossos lugares.
Acabo descobrindo uma nova palavra
um novo sentido.

Estou anelo!

É exatamente isso.
Um dos conceitos abstratos do dicionário
se equivale ao que sinto:
Desejo ardente acompanhado de ânsia.

Como vou ficar na vontade.
É por isso que também te deixarei.
Vou encerrar por aqui.
 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Fechando um cíclo.

Delimitar!
Por que precisamos tanto delimitar?
Não queremos ser delimitados
mas queremos delimitar tudo e todos.
Por que?

Deixar o outro ser e se deixar ser
é algo ainda muito difícil de acontecer.
Essa incansável briga entre eu e você
um dia tem que desaparecer.
Então como vamos fazer?

Disritmia

Ritmo frenético.
Descompassado!
Parado!
Assim como o poeta,
a poesia está.
Todavia, não deixarei de sentir
a chama do amor que ainda queima
em mim!

Ouvindo a voz que vem de dentro!

Ao meu redor
Tudo no plural.
Dentro de mim
Tudo no singular.
Parem! Grito.
Me deixem viver.
Me deixem amar!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Na estrada de água e terra.

Fadigado
com o coração em pedaços
sofrendo e muito cansado!
Fico com medo de estar...
Com esse mal estar
vivo a vagar
e não mais a navegar!
Estou sem prumo!
Sem um objetivo.

Preciso do indivíduo
para estar vivo e morto!
E onde esta a Fênix?
O futuro é incerto
disso estou certo!
Não sou esperto!
Não sou imortal
muito menos renasço das cinzas.
Como faço para não estar
em um jogo aberto?
Deixar de ser um alvo certo?

O silêncio assume o lugar.
Eu fico a procurar
uma lata para chutar
fazer barulho!
Já que estou no escuro!
É a luz o que busco!
A minha ou a do outro?
Não posso viver sem a minha!
Pois na cozinha
é ela que me alimenta!

Mas em muitos outros cômodos
ou em ambientes cômoros
que estou cômodo
é a do outro que me nutre!

E antes que leve um chute
por causa desses escritos
eu vou partir em meu fusca
que é devagar mas chega
em um lugar longe
onde fico só!

Possibilidades

Como é gostoso chegar aqui
e conseguir passar só positividade!
Todas as belezas da vida!

Mas como não consigo fugir
Deste maldito pensamento
Há o outro lado!

Toda a negatividade.
O pessimismo da vida!

Queria conseguir
Só viver com o primeiro!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Entre o céu e o inferno!

Nesse mundo de meu Deus
Qualquer um pode ser Deus!
Baste ter um boa oratória, chegar na hora
E pregar perto da escola!
Pois assim como o Diabo
Que se esconde atrás do armário
O menino pensa que é sábio!
E por isso mesmo quer ser Deus.
Pensa no que vai ganhar
E esquece o que tem que pagar
Para ocupar o cargo.
Que na Terra,
Todos pensam que esta vago.
Até o pobre diabo
Às vezes cai no conto do vigário
E quer sair do armário
Para ser o novo donatário.
O manda chuva.
Só que quem faz chover
Não é Deus.
É São Pedro.
O cargo não esta vago.
Este não!
E agora começa a confusão.
Tudo por causa da bendita
Interpretação!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cru!

Pobre, negro e suburbano!
Com poucos tostões no bolso
Para pegar o trem!
É nesse vai e vem
Que a minha vida caminha.
Sempre sobre as linhas do trem!

"E nem vem que não tem"
É o que toca no walkman!
E eu que não sou super-man
Vou correr para pegar uma vaga!

Pois em época de vacas magras
Os super poderes fazem falta!
E quando o juíz apita
O jogo começa!
Star the game diz o inglês

No Brasil,
A bola rola!
Eu que não sou cartola
E que também não fui para a escola
Vou correndo atrás da bola!
Para pegar aquela vaga
E entrar na seleção
E passar a comer pão!

Vida dura dirão alguns!
Vida mole, respondo eu!
Pois é só olhar para o lado
Ou ver o que tem atrás do armário
Quem vive!

Não é o Ricardão!
É o João do Pé de Feijão!
Que não tem mais feijão!
Muito menos pão!

Dureza?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A flor!

Para ser bela
Precisa ser regada e adubada
Ser protegida!

Antes de tudo isso
Precisa ser descoberta.

Ela esta ali.
No imenso jardim da vida
Junto com outras milhares de flores.
Cada uma com a sua beleza.

Todos os tipos existem.
Mas, só uma é tão encantadora 
A ponte de me hipinotizar!

As cores, formas, os cantos e perfumes juntos
Formando um conjunto de rara beleza!

O seu néctar é o suficiente para me nutrir
Por toda a vida!

Curiosidade e vontade de provar outros néctar existe.
Outros sabores.

Percebo que no novo
Não há o encanto
Já descoberto e vivido.

É raro encontra-la.
Mais ainda tê-la ao lado.

sábado, 2 de julho de 2011

Rodo Cotidiano

Durante o dia,
Em algum momento
Há o rodo.

O momento que a ficha cai.
Ela é de uma crueldade imensurável.
Percebo o quanto é difícil me manter
Forte para cuida da flor.

Tenho que estar com o pensamento positivo
Para na hora de rega-la
Não influenciar na sua beleza.

Preciso ser forte.
Preciso de ajuda!

Florzinha me desculpe.
Sou só um jardineiro de carne e osso.
O seu jardineiro,
Dedicação exclusiva.
Mas não consigo me manter fortemente positvo
Todos os dias!

O rodo vem todo dia!
E nem sempre consigo ficar
De pé!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Na Saudade!

O tic-tac do relógio
Só faz aumentar!
Queria conseguir expressar
Com a exatidão dos ponteiros
O que sinto quando você não esta!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Muita vontade!

O tempo passa!
As cores se misturam.
As do amanhecer com a tarde
As do entardecer com a noite.
As do anoitecer com a madrugada.

O mesmo acontece com os sons!

Quando esses se mIstUraM com os sentimentos.
As belezas das belas são realçadas.
Não sei se paro ou se ando!
Se vou ou se fico!
Quanto mais as vejo,
Mais quero te ver!

Ver, tocar, abraçar e beijar!
Aquela que vai...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Uma pausa!?

Relações...
Tão complicadas!
Tão complexas!

Um dia é,
No outro não.

Com você não seria diferente?
Por muito tempo acreditei que sim!
Quero acreditar!
Quis acreditar que
Seria diferente, mas não é!

Como pode um outro ser de carne e osso
Poder ser diferente?

Pra mim, tem que ser!

Todavia, percebo que não queres ser!
Prefere se igualar a todos!
Então, que assim seja!
Nada de um tratamento especial.
Nada de te diferenciar dos demais!
sera mais um ser que me relaciono em minha vida!
Nada de especial!

Vou retirar - tentar- o seu brilho de mim.

O que lhe diferencia?
Isso eu sei,
Nós sabemos.
Pena que não terei mais em mim!
Sera?
Sera que consigo?

O que mais me aflige:
Você vendo isso, não vai fazer nada?

Melhor é arrancar você de dentro de mim!

Queria lhe falar tanta coisa...
Todavia, vou esperar para ver se você acorda!
No mais estou alí ta?
Caminhando!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Em primeira pessoa!

Como faz?

Em um dia frio
Encontrar o calor.
Quando tudo esta perdido
Semear a flor.
Respirar
Quando é o ar que me faz morrer
Um pouco a cada dia.
Me levantar e seguir em frente
Quando não há mais força.

Onde encontro?

Paz! 
Luz! 
Força! 
Um abraço!
Algo que me faça reencontrar a vontade de viver
Que se perde a cada dia que vivo!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ao pé do ouvido.

Sonhar!
Deitar a cabeça e se deixar levar!
Pensar em nada!
Sentir a vida diminuir o ritmo.
Passar do frenético para o atempotal.
A areia da ampulheta some!
A fome que tenho em mim me devora.
Sentado vendo as paisagens
Sonho no dia em que nelas não haverão
As puras cores.
Só a bela mescla de um dia de Sol
De um dia de Chuva 
Em meu caminhar!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Feito sob medida.

Tem algumas coisas na vida
Que tem uma forma padrão:
Número 40,
Tamanho P.

Outras não.
Levamos a um profissional qualificado 
Para adaptar o objeto.

Com o amor...
Não tem tamanho.
Não tem profissional qualificado para adaptar.
Não é um objeto!
- Como faz? 
Pergunta o que nunca amou.
- Não faz! É!
Responde o amante.

domingo, 29 de maio de 2011

Desabafo.

Não sou D2 mas queria desabafar.
Não é rimando.
Não é cantando.
É escrevendo.

Felicidade.
Que raio é isso?
Tem no dicionário,
Mas é tão subjetivo...

Na minha Terra queria saber
Por que o homem não fica mais feliz vendo seu semelhante feliz?
E por que tem que acabar com a felicidade alheia para ficar feliz?
Não percebe que essa felicidade é passageira?
Não é melhor deixar o outro feliz e se contagiar com isso?

Sei lá,
Assim como D2 eu devo estar viajando.
Ultimamente é o que mais faço.
Viajar em um mundo melhor.
E começar a praticar o meu mundo melhor!

Avesso ao cinza.

Ficar longe de ti.
Te ver triste.
Não te sentir.
Não ver a menina ser!
Não vê-la florescer.
Te ver crescer.
Fechar me a ti.
Não te amar! - impossível!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dois atos.

Laço.
Seu discurso.
Sua boca,
Seus beijos!

Reinvenções eternas!
Estar com você!

Um ponto.
Amar você!

Reticências...
Você!

Exclamação!
Seu abraço!

Interrogação?
Tenho muitas!


Agramatical!
Nós juntos!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Desassossegado!

INÍCIO

Eu queria conseguir acabar com a minha aflição.
Uma oração,
Um passeio,
Um beijo,
Um abraço,
Um colo,
Uma conversa,
Uma música,
VOCÊ...

Gostaria de encontrar o antídoto, um remédio,
Um contraveneno para matar o veneno que me corrói.

E o que me envenena a alma?
Eu não sei a resposta!
Sei que esta dentro de mim,
Todavia, não sei de onde vem!

MEIO

Sinto que ele caminha dentro de mim todos os dias
E quando chega no coração
Por alguns instantes a alegria de viver não existe.
Me afogo dentro de minha tristeza que nem sei ao mesmo porque estou.
Só sei que estou.

O ruim é que a levo por dentro
E para conseguir reunir forças para expulsa-la do coração
Vai demorar!
Esta sendo assim!

Quando conseguir
Voltarei a sorrir!
Enquanto não,
Sigo caminhando,
Apenas caminhando.
Batendo de porta em porta
Em todas as farmácias e drogarias que encontro no caminho.
Na dose ilusão da cura rápida.
Que a cada dia que passa,
Sinto que não existe.

FIM.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O fantasma que revela almas

A procurar, pouco se move.

Quando o faz é agil.

Tanto que some.

Quando enfim o vejo,

Está imóvel.

Se confunde com uma estátua.

Não respira!

Eis a luz.

O barulho

E o leve movimento

Para olhar a telinha.

Pronto! Esta boa!

Some novamente.

Agora esta procurando o próximo ângulo.

Vai sumir em breve.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Na ponta do pé!

Prende e solta.
Prende tanto que não se sabe viver sem!
Solta tanto que se quer viver com!
Para ele ou para ela,
"Isso é o que o amor faz!"

Nos faz entrar na dança!
Na dança do parceiro, 
Na sua própria dança,
Na dança que os dois tem.
Algo só deles!
Uma sintonia que não se dessintoniza,
Se mudar o espaço, 
Tampouco se mudar o tempo!
A dança do casal amante e apaixonado se perpetua!

Na dança da vida!
Que deveria ser leve,
Nem sempre é!
Às vezes, estranho a vida e paro!
Às vezes, não!
Simplesmentes danço com elas!
Com a vida e com a bailarina! 
E me transformo!
Me redescubro!



Sentimentos aflorados ao som de Tulipa Ruiz - Só sei dançar com você - e S.O.J.A - You and Me.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Façamos bom proveito

Quantas mulheres belas!
Muitas desfilam por aí
Suas curvas!
Seus pares de:
Seios, coxas, pernas, olhos...
Rostos lindos!
Toda a beleza da mulher brasileira vejo agora.
Paralelo vejo minha bela,
A mais bela!
A que destoa de todas
Por ser diferente.
Não rotulável.
Incomparável!
Justamente por ter
Algo que as demais não tem:
Meu coração!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ao relento!

Ela pede,
Eu nego.
Ela suplica,
Eu nego.
Ela sussura ao pé do ouvido
-Vai, por favor!
Eu me desmacho
E cedo.
Não a ela,
E a mim.
E sem pudor
Fazemos!
Sem medo nos entregamos 
As peripécias do amor!
Velho Chico,
É o rio que nutre.
Novo Chico,
É o irmão que nutre o irmão.

Pitoco esta no cabelo.
Pitoco rega a minha criança.

Princesa, uma posição social.
Princesinha, aquela que doa parte de sua riqueza para mim.

Mãe. Corta e cura!
Por trás da proteção,
Um outro ser ser!

Opinião!

Métrica! Perfeição!
São artifícios para poesia.

Se forem expurgados,
Tornam-a mais bela.
Se forem intensionais,
A artificializam.

O não intensional,
A torna uma
Simples poesia simples.

Na poesia e na vida
O simples é o belo!

Quando o homem passar a sentir,
Deixar de procurar o lógico,
Não ir contra o animal que há dentro dele.
Irá parar de comparar.
Irá dar fim a sua sobrevivência 
E início a vida!

domingo, 8 de maio de 2011

Um recado!

Te olhar e sentir o teu sorrisso!
Caminhar por aí sem a preocupação te de encontrar,
É muito bom.
Pois sei que irei!

Caminhar livre,
Com os sentimentos pulsando!
Com aquele friozinho gostoso na barriga de se sentir!

Uma tensão harmoniosa!

Acontecimentos indefiníveis, indescritiveis.
Não conceituados.
Apesar de estarem no dicionário, na gramática!

Viver não é conceituar!
Viver é estar de bem e a procura do bem,
Mesmo estando mal!
É delirar-se com o delírio!
É não se preocupar cegamente com os outros,
Afinal eles não sentem a dor do tapa,
Nem tampouco o prazer do beijo!
Dá pessoa amada!

Para viver, tenho que amar.
Para amar, tenho que de desapegar dos caminhos de outrém!
Para amar, tenho que me apegar a você,
E caminhar pelo nosso caminho!

Por aí, sigo a caminhar,
A procura de quem já sei que vou encontrar,
Mas não do que!

Tudo, ajuda!
Todos, ajudam!
E ela, preenche o espaço só dela!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dançando nus.

Amar!
Ação sublime.
Que completa!
Que preenche!
Que confunde!
Transforma!
Duas pessoas que se misturam,
Desde as mentes, 
Passando pelos corações,
Até chegar as almas!
É num encontro casual
Que duas almas se vêem
E a felicidade inexplicável
Se inicia!
Uma vida simplesmente, vida!
Vida sublime pela simplicidade...
Do ser e do fazer; DO QUERER!


Participação de Beth!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Reviver!

Teus tons azuis!
Junto com os meus tons vermelhos, amarelos e verdes!
Formam um arco-íris do amor!
Trazem a tona
A cura!
Uma cura que não esta em mim,
Muito menos em você!
Esta no nosso brinde!
Naquele curto e mágico momento.
O brinde de amar!
O brinde do amor!
Que não se perde no tempo!
Muito menos no espaço!
O beijo!
No inexplicável primeiro ato,
Que dará início ao amor!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um dia de Aplicativo!

Todos gostam!
Todos querem!
Em um dia de sol,
Em qualquer estação,
Parar! Vadiar com quem se ama!
Fazer nada.
No verão,
Sentir uma bebida gelada na praia!
No outono,
Sentir a brisa leve no rosto!
No inverno,
Sentir a fina chuva sob o sol!
Na primavera,
Sentir a natureza crescer!

Vadiar!
Tempo para sentir o mundo e amar!
Tempo para viver!
Para ver e dar poesia as nossas vidas!
Liberdade para amar!

domingo, 24 de abril de 2011

De passagem!

Agora, escrever poéticamente para mim é um vício!
Um vício que não sai da minha cabeça,
Parte para o coração,
Até chegar a alma!
É nela que tudo faz sentido!
Que o embrulho no estômago,
Passa!
A dor de cabeça,
Passa!
Todo de ruim,
Passa!
E o sol volta a brilhar.
Não somente na rua,
Mas dentro daquele que vos fala!

No Expressar!

Como fazer?
Escrever?
Pintar?
Falar?
Uma ebulição constante no coração!
Na minh'alma!
Ainda sem saber,
Prefiro tentar seguir sem pensar!
Só caminhar com a poesia no coração!
E os pássarinhos no ouvido!

Sentidos!

Há um menino que se sentia estranho!
Quando estava triste,
Chuva.
Quando estava feliz,
Sol!
Pássaros mudos,
Pássaros cantando!

Hoje, já ciente disso,
Ainda se sente estranho!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

LÁ LÁ RI!! LÁ LÁ RÁ!

O dia amanhece
E eu começo a cantar!
As flores a exalar
O perfume da vida!
Os pássaros sem perder o tom
Me acompanham na canção!
E assim eu sigo a vida
Com poesia no coração!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Amanhecer!!

Na cama conversando com Quintana,
Clariando a mente.
Acalmando o coração,
Senti, somente senti!!
Me deixei sentir!!

Na Papelaria

Colocar no papel é impossível.
Falar, muito menos.
Quanto sentimos, libertamos a alma.
Tudo fica mais perto.
E nós mais...
NÓS, NOS AMAMOS!!

PÁSSAROS

Ao amanhecer, te escuto cantar.
Som que alumina os meus pulmões .
Prata como o céu.
Que numa manhã chuvosa.
Não põem fim aos meus sonhos.
De ter ao lado meu,
Aquela que ourificará os próximos dias do ano!