Aquele Grande Encontro deu origem a uma grande, sincera e dançante
amizade.
As suas presenças
nas festas eram garantidas. Nem sempre chegavam juntos, pois, o antes
engomadinho e agora engomadinho estiloso, trabalha mais de oito horas por dia e
é justamente por isso que o elétrico é tão necessário em sua vida. Ele traz o
agito das boas noites regadas de Vokda, Amarula e muita dança.
Em uma dessas noites que riam e pulavam enlouquecidamente
enxergaram aquele que transformaria a dupla em um trio. Eles sentiam que já
estava na hora de dar uma mexida naquela amizade. E aquele que eles observavam
era o ser ideal.
Eles viram um jovem agarrado em um copo contendo frutas
vermelhas misturadas à espumante. Ele dançava de maneira tímida, mas sempre muito
sensual.
Esse novo componente era fino, delicado e sofisticado. O seu
vocabulário era sempre impregnado de palavras conhecidas, porém eram pouco utilizadas no cotidiano.
Chegaram nele. Um de cada lado.
De um lado Amarula, do outro Voka e no meio, frutas vermelhas com
espumante. Esse trio era uma combinação energética, alucinante e muito dançante.
Naquela noite a amizade se fez da mesma maneira que o barman
realizava os seus pedidos: de maneira ágil.
No trio se via uma pitada no novo integrante: o glamour sensualizante de Edi!
Nenhum comentário:
Postar um comentário