quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Grande Encontro 2.


Aquele Grande Encontro deu origem a uma grande, sincera e dançante amizade. 

As suas presenças nas festas eram garantidas. Nem sempre chegavam juntos, pois, o antes engomadinho e agora engomadinho estiloso, trabalha mais de oito horas por dia e é justamente por isso que o elétrico é tão necessário em sua vida. Ele traz o agito das boas noites regadas de Vokda, Amarula e muita dança.

Em uma dessas noites que riam e pulavam enlouquecidamente enxergaram aquele que transformaria a dupla em um trio. Eles sentiam que já estava na hora de dar uma mexida naquela amizade. E aquele que eles observavam era o ser ideal.

Eles viram um jovem agarrado em um copo contendo frutas vermelhas misturadas à espumante. Ele dançava de maneira tímida, mas sempre muito sensual.

Esse novo componente era fino, delicado e sofisticado. O seu vocabulário era sempre impregnado de palavras conhecidas, porém eram pouco utilizadas no cotidiano.

Chegaram nele. Um de cada lado.

De um lado Amarula, do outro Voka e no meio, frutas vermelhas com espumante. Esse trio era uma combinação energética, alucinante e muito dançante.

Naquela noite a amizade se fez da mesma maneira que o barman realizava os seus pedidos: de maneira ágil.

No trio se via uma pitada no novo integrante: o glamour sensualizante de Edi!

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