sexta-feira, 29 de julho de 2011

Um convite.

Com a cabeça no mundo da lua
estou sentado na lua.
Vejo tudo tão pequeno.
O mundo construído pelo homem
não é tão grande e cinza como pensei.

É tudo uma questão de ponto de vista.

Balanço as pernas para ganhar força
e começo a balançar a lua.
Ventinho gostoso.
Frio na barriga.
Sensação gostosa!

Ela é grande, tem muito espaço.
Quer experimentar?

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Uma viva esperança!

Na ânsia em te ver
te procuro pela rua
escuto as nossas músicas
revivo o que já foi 
ao passar nos nossos lugares.
Acabo descobrindo uma nova palavra
um novo sentido.

Estou anelo!

É exatamente isso.
Um dos conceitos abstratos do dicionário
se equivale ao que sinto:
Desejo ardente acompanhado de ânsia.

Como vou ficar na vontade.
É por isso que também te deixarei.
Vou encerrar por aqui.
 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Fechando um cíclo.

Delimitar!
Por que precisamos tanto delimitar?
Não queremos ser delimitados
mas queremos delimitar tudo e todos.
Por que?

Deixar o outro ser e se deixar ser
é algo ainda muito difícil de acontecer.
Essa incansável briga entre eu e você
um dia tem que desaparecer.
Então como vamos fazer?

Disritmia

Ritmo frenético.
Descompassado!
Parado!
Assim como o poeta,
a poesia está.
Todavia, não deixarei de sentir
a chama do amor que ainda queima
em mim!

Ouvindo a voz que vem de dentro!

Ao meu redor
Tudo no plural.
Dentro de mim
Tudo no singular.
Parem! Grito.
Me deixem viver.
Me deixem amar!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Na estrada de água e terra.

Fadigado
com o coração em pedaços
sofrendo e muito cansado!
Fico com medo de estar...
Com esse mal estar
vivo a vagar
e não mais a navegar!
Estou sem prumo!
Sem um objetivo.

Preciso do indivíduo
para estar vivo e morto!
E onde esta a Fênix?
O futuro é incerto
disso estou certo!
Não sou esperto!
Não sou imortal
muito menos renasço das cinzas.
Como faço para não estar
em um jogo aberto?
Deixar de ser um alvo certo?

O silêncio assume o lugar.
Eu fico a procurar
uma lata para chutar
fazer barulho!
Já que estou no escuro!
É a luz o que busco!
A minha ou a do outro?
Não posso viver sem a minha!
Pois na cozinha
é ela que me alimenta!

Mas em muitos outros cômodos
ou em ambientes cômoros
que estou cômodo
é a do outro que me nutre!

E antes que leve um chute
por causa desses escritos
eu vou partir em meu fusca
que é devagar mas chega
em um lugar longe
onde fico só!

Possibilidades

Como é gostoso chegar aqui
e conseguir passar só positividade!
Todas as belezas da vida!

Mas como não consigo fugir
Deste maldito pensamento
Há o outro lado!

Toda a negatividade.
O pessimismo da vida!

Queria conseguir
Só viver com o primeiro!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Entre o céu e o inferno!

Nesse mundo de meu Deus
Qualquer um pode ser Deus!
Baste ter um boa oratória, chegar na hora
E pregar perto da escola!
Pois assim como o Diabo
Que se esconde atrás do armário
O menino pensa que é sábio!
E por isso mesmo quer ser Deus.
Pensa no que vai ganhar
E esquece o que tem que pagar
Para ocupar o cargo.
Que na Terra,
Todos pensam que esta vago.
Até o pobre diabo
Às vezes cai no conto do vigário
E quer sair do armário
Para ser o novo donatário.
O manda chuva.
Só que quem faz chover
Não é Deus.
É São Pedro.
O cargo não esta vago.
Este não!
E agora começa a confusão.
Tudo por causa da bendita
Interpretação!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cru!

Pobre, negro e suburbano!
Com poucos tostões no bolso
Para pegar o trem!
É nesse vai e vem
Que a minha vida caminha.
Sempre sobre as linhas do trem!

"E nem vem que não tem"
É o que toca no walkman!
E eu que não sou super-man
Vou correr para pegar uma vaga!

Pois em época de vacas magras
Os super poderes fazem falta!
E quando o juíz apita
O jogo começa!
Star the game diz o inglês

No Brasil,
A bola rola!
Eu que não sou cartola
E que também não fui para a escola
Vou correndo atrás da bola!
Para pegar aquela vaga
E entrar na seleção
E passar a comer pão!

Vida dura dirão alguns!
Vida mole, respondo eu!
Pois é só olhar para o lado
Ou ver o que tem atrás do armário
Quem vive!

Não é o Ricardão!
É o João do Pé de Feijão!
Que não tem mais feijão!
Muito menos pão!

Dureza?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A flor!

Para ser bela
Precisa ser regada e adubada
Ser protegida!

Antes de tudo isso
Precisa ser descoberta.

Ela esta ali.
No imenso jardim da vida
Junto com outras milhares de flores.
Cada uma com a sua beleza.

Todos os tipos existem.
Mas, só uma é tão encantadora 
A ponte de me hipinotizar!

As cores, formas, os cantos e perfumes juntos
Formando um conjunto de rara beleza!

O seu néctar é o suficiente para me nutrir
Por toda a vida!

Curiosidade e vontade de provar outros néctar existe.
Outros sabores.

Percebo que no novo
Não há o encanto
Já descoberto e vivido.

É raro encontra-la.
Mais ainda tê-la ao lado.

sábado, 2 de julho de 2011

Rodo Cotidiano

Durante o dia,
Em algum momento
Há o rodo.

O momento que a ficha cai.
Ela é de uma crueldade imensurável.
Percebo o quanto é difícil me manter
Forte para cuida da flor.

Tenho que estar com o pensamento positivo
Para na hora de rega-la
Não influenciar na sua beleza.

Preciso ser forte.
Preciso de ajuda!

Florzinha me desculpe.
Sou só um jardineiro de carne e osso.
O seu jardineiro,
Dedicação exclusiva.
Mas não consigo me manter fortemente positvo
Todos os dias!

O rodo vem todo dia!
E nem sempre consigo ficar
De pé!