domingo, 17 de junho de 2012

Numa noite dessas qualquer...

E eu? Ainda te espero chegar.
O sol já vai nos deixando. A lua vai chegando.
Oh friozinho gostoso.
Caminho sozinho entre os casais enamorados que aproveitam o frio para ficarem agarradinhos...
E eu? Ainda de espero chegar.
Uma paradinha para um chocolate quente para aquecer o coração.
Ao respirar aquela fumacinha gostosa.
É hora de colocar um agasalho.
Conversando com Luiz olho pro céu. Vejo como ele está lindo.
A visão do Paraíso.
Abaixando a visão, mais fumaça.
Crianças correm ao redor da fogueira.
Os pais enamoram na porta de casa, observando as crianças, cumprimentando os vizinhos que o mesmo fazem.
E eu? Ainda te espero chegar.
Continuo a minha caminhada.
Entro pela noite. O frio aumenta.
Hora de se reaquecer.
- Amigo, aquela cachacinha, por favor.
Enquanto me deleito os escuto ao longe.
Triângulo, sanfona e zabumba.
E eu? Te espera chegar.
Adestrado farejo as pistas até te achar.
Achei!
Cheguei ao pátio do forró.
Aqui vou encontrar meu amor para me aquecer a noite inteira enquanto forrozamos!

sábado, 2 de junho de 2012

3 anos e 1/2!

Não foi uma escolha.
Foi Deus que te colocou em meu caminho.
De início, um estranhamento de um, e um "tô nem aí" da outra.
Um ano se passou e a gente se beijou pela primeira vez.
Foi sem pressa.
Ainda não tenho palavras para descrever.
Bom, gostoso, perfeito, inesperado, apressado, vergonha,
embriagante,
hipnotizante;
uma dádiva.
Muitas histórias. Muitos planos. Muitas brigas, mas quantos sorrisos!
Quantas lembranças gostosas das tardes de verão!
Tudo presente. Muita paixão! Muito amor!
Somos tudo: amigos, amantes, errantes, namorados, professores, companheiros, dançarinos, escritores, comediantes, espíritos... personagens ativos de uma   linda história de amor.
Ao fechar os olhos um filme aparece.
Lágrimas e sorrisos.
Loucamente mergulhamos de coração.
Desvendamos algumas camadas do outro e as nossas, graças ao nosso companheirismo.
Ainda não percorremos todas as camadas.
Ainda bem!
Pois, o nosso diferencial é não conseguir colocar um ponto final.
Somos reticências...
O espaço para respirar e dar continuidade ao nosso amor.
Àquele grudinho tão nosso que para os outros, não há individualidade. Mas, você sabe tanto quanto eu que há.
Que a gente se entende com o nosso grudinho gostoso e recorrente e com o nosso espaço, quando preciso.
"Ainda bem que você vive comigo!"

Ao som de "Tão bem", Lulu Santos e "Sinceramente", Cachorro Grande.