quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Whisky de caubói.

Negão, crioulo, preto;
Bicha, veado, sapatão;
Puta;
Tinha que ser branco;
Chinês, coreano, japonês, "é" tudo asiático, tem olho rasgado, pau pequeno e fede;
Paraíba ou cabeça chata;
Gordo, baleia;
Magrelo e varapau.

Quem nunca ouviu uma dessas palavras aqui dentro de casa? Dentro do Brasil.
Quem nunca pronunciou uma dessas palavras?

Preconceito existe meu brother, todo dia recebemos-o e praticamos-o. Não tem como fugir.

Agora ele é feio quando o outro pratica né? Incomoda quando é contra o nosso, agora irmão, que está longe. Pois, quando ele estava ao nosso lado, ele não era visto como irmão e nós o chamávamos carinhosamente de: negão, bicha, sapatão, paraíba, amarelo e muitos outros adjetivos gostosos de ouvir.

Acho válido a comoção, todavia, acho mais interessante chamar o viadinho, o paraíba, a puta, a sapatão, o gordinho e o magro pelo nome. Acho válido olhar o próprio cú a mostra do que depositar uma moeda no cofre alheio.

Mas, e o bom e velho "seu viado safado, quanto tempo"?

Deixa essa frase para os amigos de longa data, para aqueles que sairam no braço para defender o amigo "diferente" (preto, viado, puta, amarelo e afns), para o que de fato e de direito podem. Afinal, só é justificado esse; esse ocorre entre irmãos, as demais formas de carinho, é preconceito e mamãe disse que é feio praticá-lo sem um motivo justo.

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