quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

"Histórias Cruzadas".

Um filme, um recorte, uma visão foi o que me restou.

Foi tudo isso que vi nesta tarde; numa tarde que estava perdida, numa tarde de compromissos desmarcados ainda no primeiro tempo.

Eis aqui um preconceito que não feriu minha pele. Eis um preconceito que vejo minha mãe e irmão lutarem contra, que vejo minha irmã “deixar para lá” quando dá. Que muito ouvi papai comentar a respeito. Que sei que vó Paulo e vô Madá passaram na pele, porém, nunca os ouvi prosear a respeito.

Abaixar a cabeça, mudar de lugar, atravessar a rua, ser culpado graças ao tom da pele eram as notas que estavam na partitura da vida. Era? Vai saber. O que sei é que esse tom me fez quebrar as regras. Aqui está mais de um texto no mesmo dia. Um pequeno texto. Um texto que versa sobre algo que deveria estar preso no tempo. Deveria, pois se estivesse não estaria aqui, escrevendo e enxugando lágrimas.

Não passei por isso, não sou ativista, não quero mudar o mudo... então, o que quero com esse texto?


Continuar a minha caminhada, assim como Aibi, com lágrimas na cara, esperança no peito, lápis e papel; só isso. Continuar a caminhar e escrever acerca o que me faz ter esperança, o que me faz focar na parte bela da vida, assim como fez o criativo Guido em “A vida é Bela”. 

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