sexta-feira, 14 de junho de 2013

Meus botões.



Cá com os meus botões fico a pensar como seria eu eu estivesse lá com meus botões. Uma angustia me toma e eu vou para lá com meus botões. Ao chegar lá percebo que lá não há cá, assim como quando estava cá sentia a ausência de lá. 
PAREI!
Fui pensar um pouco e nesse pouco que pensei por muito tempo pouco cheguei a grande conclusão. A mesma que já chegou D2 e O Pensador a tempos atrás. 
O mundo está pirando, é verdade, mas e daí? Por que dar ênfase a isso? Por que dar mais ênfase a este vazio comum muitas vezes criados por nós? Não é melhor mudar o olhar? Olhar para tudo aquilo que representa o gesto de dar uma flor a um desconhecido quando ele joga lixo no chão. Por que não fazer isso? Confesso que dar a outra face não é mais interessante, pelo menos para a nossa geração. Gandhi, Luther King, Dalai Lama? Porra nenhuma, meu nome agora é Zé Pequeno, porra! Mas passar a juventude a observar o quanto é ruim e inquietante a nossa incompletude também não está dando certo. Não é? Se não é, pelo menos pensar a respeito ajuda né? Mudar um pouquinho pra variar. Receber um tapa e dar uma flor? Por que não? 
ALEGRIA, ALEGRIA!! É quase impossível todo dia o dia todo, porém uma vez no dia é possível e por que não, justamente nesse minuto lúdico, não propaga-lo? Um mensagem a um amigo, um desenho "infantil", palavras ao vento oriundas do raciocínio lógico de uma criança de cinco anos, afinal de contas o que somos nós se não crianças que cresceram sem saciar vontades infantis? Reclamamos dos veículos midiáticos que só exibem violência humanas e naturais, no interior, na capitá, na Turquia, na Síria, nos E.U.A. e no raio que o parte, todavia, quando é a nossa hora de propagar outra coisa, o que fazemos? Sendo assim, vou continuar a nadar contra a corrente, mas não contra a corrente externa a mim, mas mim a corrente interna. Aquela que fica perplexa com a violência e com a loucura vazia que a vida está se tornando, mesmo quando estamos dormindo. Ao invés disso, vou continuar a ler histórias infantis, conversar com os Pitocos para ver a vida por outras lentes, por outros caminhos. Aqueles que estão faltando dentro de ti. Mudar principalmente o que está dentro de mim e vai para fora! É só mais um outro caminho nesses milhões que existem nesse infinito particular coletivo que é a internet! 

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