sábado, 28 de janeiro de 2012

Floristas.


Ah como sinto falta da minha juventude,
Onde tudo era vivido com plenitude.
Ao amanhecer, pegava minha mochila e a colocava nas costas e ia defender o Brasil dos...
Com o meu espírito guerrilheiro lutava contra o estrangeiro.
Nada era passageiro.
Neste momento tudo crescia: Barba, cabelo, bigode e o ego de alguns esnobes.
Toda cobrança indevida era reivindicada, até aquela da catraca.
Belas águas passadas.
Quantas brigas nas escadas do poder do Palácio da Justiça!
Injustiça me atiça.
Junto com meus companheiros caminhava mascarado com a mente em ebulição e cantando a canção: Aqui não meu irmão!
Balas de canhão davam a marcação.
E sem espírito de alienação continuávamos com a mesma intenção: Sempre em frente, sempre em frente para mudar os rumos da Nação!
Como não havia delinquentes, os dementes ficavam para trás.
No encontro com o Manda-Chuva o momento sublime.
Uma chuva de flores, o símbolo da Transformação.
Afinal, Revolução não seria caminhar para trás?
Evolução, meu caro, é para frente.
Revolução para trás.
Escolhemos o nosso!
Transformação!

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