quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Poetinha!

Sentado em frente ao mar recebe o vento que deveria limpar
ao invés disso, traz lembranças
lembranças que não sabe se as quer por perto ou longe
junto, vem a saudade
essa, o vento não leva pra longe
as finca
finca o amor
justamente o que sempre o alimentou
está matando-o por estar ausente
todo dia sente a ausência
todo dia pressente que sem ele não vive
tampouco sobrevive
vive a vagar
como um barco na tempestade que tenta nadar
que ele observa enquanto fica em frente ao mar
enquanto escreve para aquela que lhe beijou a boca 
dando-lhe a vontade de viver sob poesia!



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