quinta-feira, 24 de maio de 2012

Suplica!

Um grito!

É tão grito que ninguém escuta.
O corpo agora começa a padecer.
A cabeça não suporta mais.
Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas.
Sempre presente em nós, seres amantes-errantes.

Não quero mais.
Não quero mais esse peso sobre meus ombros.
Esse algo que retira o suco da minha vida.
Ando doente. Meu corpo agora me diz mais claro do que nunca:
- Para! Não dá pra você! Pare de se violentar. Muda.

Mãos ainda sem rumo, com lágrimas constantes, medo estampa na garganta...

Com mais prumo, te digo:
- Muito obrigado! Que seja eterno enquanto dure! Docência, até um dia!

Procurar o colo.
O colo daqueles que colocam as mãos em minh'alma e retiraram as mazelas da vida!
Cambaleando sob as cordas do circo da vida vou.
Terminar este ciclo para pular de peito aberto
com o rosto ao vento com um só pensamento: deixar fluir em outra direção!
Sem a rosa que vai com os ventos.
Enfim ouvirei aquele que guia a bússola de Jack!

Cambalear, cambalear, cambalear...


(Crédito: André Arruda / https://www.facebook.com/zaca.arruda)
(In: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3788993478940&set=a.3749916862049.2163889.1100178264&type=3&theater )

3 comentários:

  1. POxa! Impactante essa mistura.. Cada um com seu perfil, mas há a presença de um diálogo entre imagem e texto, cada um com sua peculiaridade, mas tudo se encaixa. =)

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  2. O sentimento é esse mesmo de dilema! abandono ou não o barco? Frustração...

    Agora o que me preocupa de verdade é a falta de sinceridade de alguns que ensinam, na universidade, a lutar destemidamente sem observar os problemas da realidade, quando contrariando essas suas palavras saem em greve reivindicando salários e o plano de carreira.

    Não sou contra o movimento, a causa é justa. Mas por que se encobre o problema que parte da base como se não existisse? A Universidade é um palco aberto a discussão, por que só fazê-lo no momento eminente de crise?

    Quando coloco essas palavras pode parecer que sou contrário, mas não!, volto a repetir, a causa é justa e a apoio de coração. Agora, falo enquanto aluno do Centro de Educação, pois o discurso de formação de professores que existe lá dentro distoa muito do que é pregado hoje no movimento grevista.

    Não sei se era precisamente disso que tu tava falando Zé, ou se não era somente isso, mas acho que ainda assim, tu sabe do que eu to falando...

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  3. Maria você tocou em um ponto fundamental, O DIÁLOGO!! Ele tem que haver, sem ele nada flui.

    Tal palavra, pode ser acrescentada ao que Mano disse. Em seu discurso.

    Quanto a observação que fizeste sobre a arte (Não sei se era precisamente disso que tu tava falando Zé, ou se não era somente isso, mas acho que ainda assim, tu sabe do que eu to falando...); só tem uma coisa a dizer: Palmas, palmas e mais palmas.

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